Coluna: A falta de estrutura no Jornalismo do SBT
Silvio Santos surpreendeu quando disse que o jornalismo seria o maior investimento do SBT em 2014. O apresentador e dono do SBT informou a pessoas próximas que pretende investir bastante no jornalismo, já que trata-se de um investimento de baixo risco que traz credibilidade e faturamento.

O SBT nunca foi das melhores no sentido de investir no jornalismo. Basta lembrar de algumas épocas como quando o canal chegou a transmitir apenas uma hora de jornalismo de segunda à sexta, com a exibição das duas edições do “Jornal do SBT”. No mês seguinte, a emissora estreou seu principal telejornal, o “SBT Brasil”, ambos no ar até hoje. Ainda em 1998 a extinção praticamente completa da área na emissora. Alguns anos depois, quando Silvio colocou o jornalismo como prioridade, contratou grandes profissionais novos e da concorrência. Como Joyce Ribeiro, César Filho, Ana Paula Padrão, Carlos Nascimento, Marcelo Torres e Rodolpho Gamberini além de vários repórteres ainda hoje em atividade no SBT Brasil, como Sérgio Utsch e Celito Esteves.
Hoje a emissora tem quase 8 horas de sua programação – de segunda à sexta – ocupada por Telejornais espalhados pela programação.

Entretanto, a ampliação do espaço na grade oferecida ao jornalismo precisa de muito mais investimentos: os cenários são “pobres” e por ser apenas um para praticamente todos os Telejornais exibidos, deveria ser mais moderno. O que vemos é um conjunto de telas sem tecnologia atual e bancadas “bonitas”, porém, que podem melhorar. A ideia é boa, mas a falta de investimentos é notada a partir daí. Boa parte do jornalismo é gravado e o excesso de repetições de matérias ao decorrer do dia é nítido. Mas ainda assim é um avanço para o SBT, um avanço nesta área que já foi desprezada pela emissora anos atrás.
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