Opinião: Moacyr Franco, um artista esquecido pelo SBT

Precursor de grandes ideias para a TV brasileira, Moacyr Franco teve seus dias de glória: comandou programas, escreveu roteiros, atuou em novelas, filmes, além de ter suas músicas em grandes folhetins e seriados. Notório fato que contribuiu e muito para o momento atual que o ramo televiso vive. Apesar de todo este prestígio, e do verbo estar no passado, Franco ainda está muito vivo e na ativa, a frente do seu personagem Jeca Gay na Praça é Nossa. Embora até então consiga desfrutar da última gota de mel que a TV lhe proporciona, o showman foi esquecido pela própria emissora na qual trabalha. Uma depreciação sem fim, que chega causar asco.

Enquanto artistas sem talentos, engessados e reproduzidos mecanicamentes pela imprensa nascem a torto e a direita. Célebres explanadores, como Moacyr ficam reclusos a acontecimentos do passado, mendigando por espaço em veículos de comunicação que pouco promovem o ofício ardoroso do artista. A idade chega e o talento se suprime? Se a mentalidade movida para tomar decisões for está então exploda-se o mundo e comece tudo novamente.

Abertura de “Canavial de Paixões” cantada por Moacyr Franco

O único que justamente aprecia e aposta na inteligência e maestria de Franco é Carlos Alberto de Nóbrega. Constatação munida pela amizade que funciona como um elo que cela este contrato, que para nosso aprazimento persiste apesar dos cabelos brancos. Porta escancarada para suprir a necessidade de criação do aprazível Moacyr com seu irreverente Jeca Gay.

http://www.youtube.com/watch?v=y4MshKHp7VM

Personagem de Moacyr na “Praça é Nossa”