Agnaldo Timóteo dispara contra Raul Gil: “Poderia ser um pouco mais generoso”

Agnaldo Timóteo dispara contra Raul Gil: “Poderia ser um pouco mais generoso”
(Foto: Divulgação/RedeTV!)

O cantor Agnaldo Timóteo abriu o coração e voltou a falar como se sente sobre nunca ter participado de um especial de Roberto Carlos em conversa com a apresentadora Daniela Albuquerque, no palco do ‘Sensacional’. “Não é mágoa, mas um pouco de constrangimento por ter sido discriminado pela produção do Roberto, porque se eu não fosse um cantor com qualidade, tenho 52 anos de sucesso, 73 discos gravados (…) não sou uma mentira. Sou um cantor romântico, do nível de Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves, Benito Di Paula”, desabafou ele, ressaltando seu carinho pelo ‘Rei’. “Ele é incomum. Não existe no planeta ninguém que esteja fazendo sucesso há 55 anos ininterruptos, só o Roberto Carlos”.

Durante a entrevista, o músico criticou o espaço cedido pelo apresentador Raul Gil aos funkeiros em seu programa. “Um dia estava assistindo Raul Gil e ele apresentou cinco funkeiros, e eu falei ‘você deve estar dando 15 pontos de Ibope. Tenha piedade”. Leve dois funkeiros, mas leve o Agnaldo Rayol, a Fafá de Belém, abra mais espaço para nós, os cantores de ontem, como você. (…) Acho que o Raul poderia ser um pouco mais generoso com os artistas do seu tempo”.

Questionado sobre o que pensa a respeito do casamento gay, o cantor disse não gostar de falar sobre o assunto e enfatizou: “Acho que as pessoas têm todo o direito de se amarem, homem com homem, mulher com mulher, apaixonadamente. Casamento, não. Casamento é uma palavra sagrada, que não pode se aplicar a dois homens ou duas mulheres. (…) Pode morar junto, dividir o patrimônio, pode fazer tudo, agora não pode, não se deve usar a expressão casamento. (…) E o Supremo Tribunal Federal, que não tinha o que fazer, oficializou isso. Vocês estavam de brincadeira, senhores magistrados?”.

Sua postura enquanto pai também foi assunto da conversa, e Agnaldo Timóteo relembrou a relação com a filha que faleceu após uma leucemia. “Fui um pai canalha, porque não dei atenção para a menina. Dei condições de vida, mas não dei atenção como faço hoje com a Keyty [sua filha adotiva]. A minha vida hoje é a Keyty. (…) Eu não sabia a beleza e a grandeza de ver uma criança crescer”, garantiu.

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