Roberto Justus faz desabafo sobre reality show da Record: “É um programa de baixaria que eu não gostava de fazer”
Na última terça-feira (02/10), o site “NaTelinha” publicou uma crítica sobre a suposta perda de força de Roberto Justus no mercado publicitário.
No texto do jornalista Sandro Nascimento, foi feita uma análise sobre a presença do empresário na TV nos últimos anos, destacando que as edições de “A Fazenda” que tiveram ele como apresentador não apresentaram bom retorno financeiro, diferente do que aconteceu este ano com Marcos Mion, e que após a sua saída da Record, o famoso adquiriu os direitos do reality “O Aprendiz”, tentou emplacar na Band, mas que talvez o formato só seja feito em 2019.
Roberto Justus resolveu então se posicionar sobre a crítica e destacou que está há 15 anos na TV e que apresentou “A Fazenda” após receber um pedido da Record. “Eu concordo que até que não é muito meu estilo. Te confesso que eu acho que é um programa de baixaria que eu não gostava de fazer, pra ser muito sincero”, revelou o apresentador.
Justus também destacou que a edição de 2016 do reality, a primeira apresentada por ele, teve 15% mais audiência que a anterior, e que a atual só possui duas cotas nacionais, sendo as outras regionais.
“Eu era o maior salário fixo da Record. Estou falando pela primeira vez. Eu sou apaixonado pela Record. Ela me deu a oportunidade de vida, eu adoro aquela emissora. Eu sai muito bem da Record”, enfatizou.
“Eu só ajudei aquela emissora (Record) a crescer. O Power Couple eu também ajudei a vender as cotas de patrocínio. Como eu coloquei? Abri as portas para os anunciantes que eu tenho prestigio e programas como esse não são tão difíceis de vender”, concluiu.
Nova etapa
Sobre a ida para a Band, o apresentador afirmou ter sido recebido “como um príncipe”. “O Johnny Saad e o Andre Aguera, que tá mudando aquela emissora, um grande executivo que o Johnny trouxe. Eles vão fazer história com as mudanças que estão fazendo. Só precisam de um tempinho. Eles queriam muito um outro programa forte como o MasterChef, que é o carro-chefe deles. Tem o Datena, tem outras coisas… Mas a grade precisa de mais dimensão de programa, até diferenciado”, analisou.
“Eu acho que vou dar uma audiência interessante porque o público acompanha, apesar da Band ter uma média de audiência menor que das outras emissoras. No MasterChef ela faz seus seis e sete pontos, acho que a gente pode fazer coisa parecida e ter um grande sucesso. Vamos começar a produção no final de janeiro e vai ao ar em março, só não temos data certa ainda”, revelou.
