SBT teme perder outros talentos mirins por questões judiciais

SBT teme perder outros talentos mirins por questões judiciais
Foto: Reprodução/Band
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Na última, semana o SBT foi pego de surpresa com uma liminar judicial que proibia os apresentadores mirins Matheus Ueta e Ana Julia de comandarem o matutino “Bom Dia e Cia”, diariamente pela emissora.

Sem muito o que fazer, a solução foi caseira mesmo. Silvia Abravanel, filha número dois de Silvio Santos, assumiu o posto de apresentadora e interagiu com as crianças por telefone. Em meio aos deslizes, Silvia conduziu a atração com liderança de audiência.

Para saber mais sobre o acontecido, o programa “Pânico na Band” interceptou Silvia Abravanel, na saída do SBT e conversou sobre o assunto. A diretora do núcleo infantil da emissora afirmou que o canal tem receio de a justiça proibir quaisquer trabalhos de crianças. Atualmente, o SBT veicula duas novelas infantis: “Carrossel” (reprise) e “Chiquititas” sendo que está prestes a estrear “Cúmplices de Um Resgate”, também com parte do elenco infantil.

“A gente está com medo [de outras decisões judiciais’]. Eu não sei como eles fariam para continuar com a novela. Eu só sei que, enquanto não sai a decisão, no ‘Bom Dia’, as crianças não podem voltar”, disse Silvia que está na apresentação do infantil por tempo indeterminado.

“É até bom que eu desfaça esse mal-entendido porque, do jeito que eu estou explicando, as pessoas não estão entendendo. Está parecendo que [os envolvidos na decisão] são só a Ana Júlia e o Matheus. São todas as crianças do Brasil. Estou falando com as mães pelo ‘Face’. Estou acalmando as crianças. A Ana Júlia veio aqui [no SBT] ontem. A gente está tentando fazer da melhor forma possível, mas desrespeitar a lei a gente não pode, né?”, completou a diretora. Confira a entrevista:

https://www.youtube.com/watch?v=wfrut32XgqU

Justiça infantil

Além de cessar a apresentação infantil do “Bom Dia e Cia.”, a Justiça de São Paulo interrompeu a participação de crianças do musical de Miguel Falabella, “Memórias de um Gigolô” por conter, segundo a proibição, palavras de apelo sexual.

 

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