TV Cultura e Itaú Cultural estreiam documentário em homenagem a Inezita Barroso

TV Cultura e Itaú Cultural estreiam documentário em homenagem a Inezita Barroso
(Foto: Divulgação/TV Cultura)

Nesta quinta-feira (18/10), às 21h50, a TV Cultura estreia o documentário Inezita na Mostra Internacional de Cinema, que acontece no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Trazendo curiosidades e peculiaridades da vida de Inezita Barroso, “uma das maiores mulheres do Brasil”, nas palavras de Renato Teixeira, o filme é dirigido por Helio Goldsztejn, com roteiro de Fabio Brandi Torres. Para quem não puder ir à primeira sessão, o documentário ainda será exibido na sexta-feira (19/10), às 17h45, no CineArte Petrobrás, e no sábado (27/10), às 16h50, no PlayArte Marabá.

Desafiando família, preconceitos, a própria época em que começou a carreira e até o universo de um gênero musical, Inezita Barroso venceu várias batalhas ao longo da vida. Sempre carregou a bandeira da preservação da música de raiz e abriu caminho para que outras mulheres também pudessem cantar e tocar viola. Se hoje a presença feminina é cada vez maior na música caipira, muito desse mérito se deve a ela.

Em mais de 60 anos de carreira, foram quase 35 dedicados ao Viola, Minha Viola, programa da TV Cultura que se tornou um espaço único de defesa da música caipira. Como apresentadora, Inezita insistiu apenas na presença de artistas que procuravam manter a tradição do gênero que abraçou, não admitindo a presença de baterias e teclados no palco do programa, por exemplo.

Mas apesar dessa ser a face mais conhecida de Inezita, ela também foi atriz de cinema (chegando a ganhar o Prêmio Saci de melhor atriz de 1955, dirigido por Alberto Cavalcanti), pesquisadora, folclorista, radialista, professora universitária e, claro, cantora. Mas não só de música caipira. Para o compositor Paulo Vanzolini, ela era a melhor cantora de samba do País.

No documentário, conhecemos a Inezita que foi professora de violão de Eva Wilma na década de 40; que fez uma viagem de jipe pelo nordeste na década de 50; e que no auge do sucesso chegou a bater o telefone na cara de um presidente, mas depois se viu obrigada a dar aulas de violão, ensinando músicas da Jovem Guarda para se sustentar. Grande parte das imagens do documentário foram retiradas do raríssimo acervo da TV Cultura, captadas em filme no ano de 1969.

Serviço

Sessões:

  • 18 de outubro, às 21h50, no Instituto Moreira Salles – Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista.
  • 19 de outubro, às 17h45, no CineArte Petrobrás 2 – Av. Paulista, 2073 – Conjunto Nacional – Bela Vista.
  • 27 de outubro, às 16h50, no PlayArte Marabá, sala 4 – Av. Ipiranga, 757 – Centro.

Realização: TV Cultura e Itaú Cultural

Direção: Helio Goldsztejn

Roteiro: Fabio Brandi Torres

Produção Executiva: Eneida Barbosa

Edição e Finalização: Solano Marreiros

Sonoplastia: José Antonio Lippo

Imagens: José Elias da Silva

Duração: 85 minutos

Classificação indicativa: 10 anos 

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