Morte em show da Taylor Swift: Cantora pode responder por homicídio culposo
No primeiro show da Taylor Swift no Brasil, no dia 17 de novembro, os fãs da cantora enfrentaram uma onda de calor excessivo, tanto na fila, quanto durante a apresentação.
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Por falta de estrutura do local, além da proibição de levar água, somando à falta de garrafas o suficiente para serem vendidas e a atenderem à demanda, pessoas começaram a passar mal.
Dentre elas, estava Ana Clara Benevides, de 23 anos, que acabou não resistindo e morrendo, por causa de uma hemorragia no pulmão.
“Calor, insolação e desidratação são alguns desses fatores, mas sem o resultado dos exames, não temos como afirmar que seja isso, mas agora é prematuro afirmar que a Ana Clara morreu por hipertermia – excesso de calor – Se tudo der negativo, poderemos chegar a conclusão de que foi por causa do calor”, contou a delegada Juliana Almeida à CNN Brasil.
Taylor, que não prestou nenhuma assistência financeira nem psicológica à família da vítima, poderá ser intimada a depor, segundo o o advogado especializado em direito do consumidor Daniel Romano Hajaj.
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“Todos os envolvidos podem e devem ser acionados judicialmente, inclusive a cantora. Essa possibilidade é prevista no próprio Código de Defesa do Consumidor, que fala que todos os integrantes da cadeia de fornecedores respondem pelos danos, e é exatamente o que ocorre no caso. São várias as empresas envolvidas na realização do show”, explicou.
A cantora pop, poderá, inclusive, responder por homicídio culposo.
“A cantora pode ser intimada e acionada, até porque, certamente, sua equipe acompanhou e aprovou o layout do palco e dependências do estádio. Ela pode responder no âmbito penal, por homicídio culposo, e no cível, arcando com uma indenização por danos morais e materiais aos familiares, já que falamos de uma jovem de apenas 23 anos, com um futuro promissor pela frente”, completou.
