Coluna: A Record salvou a audiência e matou o jornalismo
Se há anos atrás a Rede Record era só elogios quanto ao seu jornalismo, hoje é alvo de chacota. Certo que a televisão não apenas precisa, mas DEVE ter entre os seus melhores produtos o jornalismo, entretanto a emissora do senhor Edir, que antes era bem elogiada pelos telejornais, hoje está sem audiência. Exagera de forma desgastante e cansativa em seu jornalismo. A estrutura e a equipe permanecem como uma das melhores do país, porém pecam no atual desenvolvimento de suas atividades.
De segunda a sexta é possível conferir um pacote com mais de 10 horas de jornalismo na grade, isso sem contar mais de 5 horas dos diários programas que integram a programação (“Hoje em dia” e “Programa da Tarde”). A audiência ainda é satisfatória, por isso tamanha exploração jornalística. Não é novidade que o “Balanço Geral SP” e “Cidade Alerta” batem não só o SBT como ameaçam e até ultrapassam a Globo.
Mas isso significa qualidade? De que adianta ter bons profissionais e uma grande estrutura se o jornalismo da Record é um circo de horrores, com repetições intermináveis de matérias, reportagens tendenciosas e exploração do sangue. Essa moda começou com Marcelo Rezende, que, após o sucesso, teve seu tempo de TV aumentado, criando até um programa dominical voltado para o “jornalismo-circo” da Record (“Domingo Show”).
Tudo bem que não há a necessidade de “cara fechada” ou “tom fúnebre” para dar credibilidade ao telejornal; mas este formato popularesco vai cansar o telespectador. É bem melhor o modelo tradicional e antigo de fazer um jornal: linguagem extremamente objetiva (bem mais do que hoje em dia), sem este novo estilo “CIRCO” da Record. O telejornalismo da emissora, de uma forma geral, já viu dias bem melhores.
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E até semana que vem, com mais um ALGO A MAIS.



