Coluna: Maria, Maria
Olá, queridos leitores! Maria Casadevall, paulista, atriz de 28 anos que possui uma beleza natural, um sorriso único e está dentro do seleto grupo de atrizes do alto escalão da Globo. Maria, que interpretou recentemente a personagem Margot em “I Love Paraisópolis” e agora que está nas telonas com o filme “Depois de Tudo” mostra para o público que nasceu para atuar. Assisti ao filme e agora conto para vocês a experiência que foi ver a interpretação da atriz estrelando o seu primeiro longa.
Depois de tudo, voltei a fazer o que sentia falta: sair sozinho e ter um tempo só para mim, para os meus pensamentos e para os meus gostos. O melhor de todo esse “tempo para Paulo” foi ver Maria. Não. Foi ver: “A Maria!”. O filme “Depois de Tudo” mexeu comigo e a interpretação de Maria Casadevall deu um toque especial. Quem assistir vai ter vontade de repetir a dose.
O filme é baseado em “No Retrovisor”, de Marcelo Rubens Paiva. O longa conta a história de dois jovens, Ney (Primeira fase Rômulo Estrela/Segunda fase Marcelo Serrado) e Marcos (Primeira fase César Cardadeiro/Segunda fase Otávio Muller). São rapazes sonhadores e que almejam trabalhar e ganhar pela música até chegar Bebel (Primeira fase Maria Casadevall/Segunda fase Soraya Ravenle), a mulher que abalou a vida de dois jovens sonhadores. Depois de um grave acidente de carro onde deixou Ney cego, a vida dos dois amigos caminham para lados opostos. O reencontro acontece depois de 20 anos por conta do coma de Bebel. Após o reencontro no hospital, os dois buscam em suas memórias entender tudo o que aconteceu.
Torço para que filmes com interpretações tão saudáveis para a alma aconteçam mais vezes. “Depois de Tudo” é um dos destaques do cinema brasileiro de 2015, a história foi muito bem adaptada e a atuação de todos os atores fez prender o público do começo ao fim.
Maria deu certo no teatro e foi para a TV, deu certo na TV foi para o cinema e encantou. É difícil encontrar atores versáteis, atores que em qualquer situação consigam dar show. Chico Anísio não cansou de dizer que você reconhece um ator de verdade quando ele faz você rir. Maria Casadevall conseguiu a intimidade de me fazer rir. É sem dúvidas, um talento raro.
No final, saí da sala e andei pelo corredor com o saco de pipoca, o copo de refrigerante e cantarolando o refrão da música que marcou o filme: “A gente não queria lutar, a gente não queria lutar, a gente não queria lutar…”
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