Coluna: Nany People batendo um bolão

Coluna: Nany People batendo um bolão

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Nany People

“Jurei nunca mais namorar jogador de futebol. Era tanta concentração, tanto aquecimento, tanta promessa de gol, e na hora H, o gol era contra, mas a bola da vida continuou rolando, e não é que eu voltei a treinar de novo?”. É, amigos, o amor está no ar, ou seria em campo? Rsrs

Nany People se fez conhecida pela alegria e espontaneidade contagiantes. Nas adversidades da vida se mostrou guerreira e até hoje segue na luta de Sol a Sol rompendo as barreiras que a vida teima em tentar lhe impor. “Bocuda”, como ela mesma se define, fala de tudo e sobre tudo, então, por que não futebol, hein! Já que ela voltou a treinar, rs, propus um bate papo descontraído sobre o esporte.

( Pequena observação, Nany já passou pelo Gentili, Rafinha, Gabi, Mion e entre outros tantos comunicadores e nenhum deles jamais fez perguntas como estas pra ela.).

Preparem-se e tirem as crianças da sala!

nany people (1)

Pra começar, nada melhor do que perguntar a ela o que é futebol, né? “Futebol são 22 marmanjos correndo atrás de uma pelota e fazendo loucuras por isso. Correr atrás de uma bola e fazer o que se faz em função disso, na minha opinião, é um desperdício, mas é o que move a Nação. Eu não sirvo, mas se fosse pra correr atrás de duas bolas pelo menos, como é o caso de muita gente, de alguma forma valeria a pena. Uma bola só é muito pouco, produção!” Aqui eu já me peguei pensando no São Paulo, se nem com uma bola o time tá dando conta do Bragantino, imaginem com duas?

Logo senti que o papo ia render, e me aventurei questionando a área do pênalti… “É aquele momento em que vc olha e diz: pára que aqui não vai dar certo, não tá gostoso, não tá divertido, e vai doer. Pára.” Pênalti é pressão, se você erra perde o trono, se acerta vira Rei, complicado.

Versátil, Nany é curinga do seu próprio baralho, mas quando a questão é entrar em campo nem hesita: “sou atacante!”. E nesse meio tempo de conversa sobre posições, arrisquei o volante, e aí: “Volante? O volante não é aquele que pega na direção? Não é isso?”. Rsrs Se algum volante pega na direção eu não sei, viu, mas ele costuma ficar na linha de centro mesmo. Rsrs

Neste ponto da conversa até eu mesma já estava confusa e nem sabia mais o rumo que ia tomar. Ô, Nany, e como vc sairia de uma bola dividida? “Ah, minha filha, eu ficaria muito na duvida. Bola dividida pra mim é uma situação estranha porque vc pega uma, mira na outra e acaba saindo sem nenhuma.” E lá vem ela pensando no plural de novo, rsrs.

E em qual situação vc pendura a chuteira? E aqui, ela me surpreende: “Quando eu vejo que realmente o atacante não ataca mais nada, o zagueiro tá ruim de drible e o goleiro ao invés de segurar a bola, quer fazer gol contra, aí não tem time que agüente.” Façam suas listas, ja perdi as contas de quantos ja teriam aposentado se esta regra da Nany vigorasse no futebol. Já pensou?

Quando pensei que ela não tiraria mais coelhos da cartola. Ela diz que os melhores centro avantes são os jovens, “Sabe por que? Porque eles não querem ser mascarados e jogam pelo prazer de jogar.” Jovens, por onde vocês andam que não salvaram os grandes na Copa do Brasil, por exemplo.

Enfim, só pra finalizar o papo que já ia longe e invadia a madrugada, pedi que ela fizesse uma comparação entre Pelé e Maradona e pela primeira vez aqui ela falou sério: “Maradona é persona non grata, faço questão de nem conhecer o futebol desse homem. Já Pele é produto nacional. Pelé é sempre Pelé, inspira muitas pessoas até hoje e está pra nascer alguém a sua altura.” Vejam bem, afirmações vindas da Nany que não entende de futebol e topou a brincadeira. Enquanto isso uns e outros aí ficam frente a frente com Pelé e querem saber da Xuxa. Para não dizer outra coisa. Ai, ai…

Pois bem, que tal o lado super bem humorado do futebol? Gostaram?

Por hoje é só, gente!

Bjo bjo

Juliana Franceschi
@jujufranceschi

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