Coluna: O que deve estar na Tela, Bacci?
Olá, olá meu queridos! Tudo bem com vocês?! Mais uma edição da Coluna “Ponto de Conversa” e não posso deixar de agradecer pelos acessos nos textos anteriores. Obrigado por tornar essa Coluna, mais um sucesso do Bastidores da TV! Vocês são demais! Sigo o meu compromisso de todo domingo conversar com vocês, traçando uma linha crítica da TV brasileira. Antes de mais nada, é bom lembrar, uma crítica pode ser boa ou ruim, depende mesmo é da qualidade do programa; muito embora a TV seja plural e cada um tenha suas particularidades. Então, sigam-me os bons porque já vamos começar!

Toda vez que um novo programa estreia na TV, é comum que telespectadores criem expectativas sobre a atração. Faz parte do show, porque as novidades da TV sempre instigam a nossa curiosidade. Se o programa é comandado por alguém bastante carismático, então, o número de fãs que irão acompanhar o desenrolar dos panos, isto é, que vão aguardar a estreia de cada novo quadro da nova atração, será ainda maior. Pois bem, Luiz Bacci é, sem dúvidas, um talento! Fala muito bem, sabe prender a nossa atenção e tem um carisma que nem todos na TV conseguem ter. Não é atoa que o “menino de ouro” conseguiu um contrato com a Bandeirantes, depois do enorme sucesso na Record, para comandar um programa a seu gosto, com platéia e exibido de segunda a sexta antes de uma das pratas da casa, o Brasil Urgente, de José Luiz Datena. O problema é que a linha editorial do Tá Na Tela, anunciado como o possível sucesso das tardes da Band, tem pecado de tal forma, que até quem acompanha a trajetória do apresentador, tem mudado de canal.
Em específico, para exemplificar o problema de algumas pautas, citarei o caso da grávida de Taubaté, que Bacci esperou um programa inteiro para colocar no ar. Anunciando como surpreendente e reveladora, a matéria trazia o GC “Grávida de Taubaté: Como vive hoje a mulher que enganou a família e o Brasil 2 anos depois”. Até ai, tudo bem, a produção do programa pensou a pauta e foi atrás da personagem que dá vida a ela. Nenhuma contra indicação se a mulher e a família quisessem aparecer, mas não foi isso que aconteceu. A produção de Bacci usou de imagens com câmeras escondidas em tentativas frustradas de colher depoimentos de Verônica e família. “O portão sem frestas indica que aqui, ninguém quer conversa…”, disse a repórter ao falar da casa da falsa grávida. Ninguém queria aparecer e mesmo assim, a imagem de Verônica foi ao ar!
Em 2012, pouco tempo depois do caso acontecer, o Domingo Espetacular, da Record, produziu reportagem semelhante. A diferença é que na época o caso ainda estava morno e muita gente ainda se lembrava de Verônica e sua grande mentira. A mudança repentina de visual da moça, na tentativa de viver tranquilamente depois da superexposição, realmente era notícia.
https://www.youtube.com/watch?v=vIWcKtnUsag#!
O questionamento que faço é se a produção e o próprio Bacci já entenderam que o programa só não rende mais na audiência, justamente porque pautas como essa da falsa grávida, ou da “grande revelação de uma freira”, que prometia chocar a Igreja Católica, e outras mais que fazem muito show pra pouco conteúdo, não são o tipo de coisa que a expectativa do público criou e espera. Ao anunciar uma platéia no cenário, imaginei Bacci muito mais solto, ainda mais carismático e com atrações mais definidas, para acima de tudo, entreter.
A tentativa de fazer um Balanço Geral (antigo programa de Bacci, na Record) mais bem produzido, não tem surtido efeito. É jornalismo ou não é?! O Tá Na Tela chegou e achei que assustaria a concorrência, porque tem apresentador e produção para isso, mas ao escolher um caminho um tanto mais sensacionalista, perde a oportunidade de agregar mais donas de casa, o principal público da tarde, e adicionar mais audiência aos magros 3 pontos, em média, na grande São Paulo.
É confiar mais no apresentador! Usar a platéia para trazer menos suspense e mais leveza para as tardes da Band. Matérias de cunho policial, casos como os que são apresentados, o próprio Datena, ao brincar que o Tá Na Tela era uma extensão do seu programa, já disse que o Brasil Urgente apresenta. Bacci precisa entender isso e tentar encontrar e definir um caminho porque, por enquanto, segue apenas beliscando o que se espera do programa!
Eu sou Fábio Melo e este foi o nosso, “Ponto de Conversa”!
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Grande Abraço! Até domingo que vem, uma ótima semana a todos vocês!
#fuuui!


