Coluna: “O Rebu” e “Império” serão a salvação da Globo?

Elas não estão mais chamando a atenção do telespectador, e os motivos são inúmeros. Tramas enroladas e nem nexo, personagens caricatos ao extremo, falta de desenvolvimento do roteiro e erros recorrentes de direção. Sendo o mais predominante deles: a falta de um texto forte, com personagens cativantes e acima de tudo vilões a altura. Talvez ainda seja o efeito “Avenida Brasil”, mas o fato é que não tivemos novelas a altura deste esta última citada. E o pior é que este parâmetro não se resvala a apenas os folhetins do horário nobre, por incrível que pareça a Rede Globo apesar do alto investimento no setor, teve nos últimos meses um desempenho pior do que o outro nas suas novas apostas. Salvo uma novela aqui, outra minissérie ali. No contexto geral pode-se diagnosticar a teledramaturgia em uma crise existencial, e que está sendo tratada pelo Sistema Único de Saúde.

Chamada da vilã Cora de Império – promete ser a nova Nazaré Tedesco.

Mas parece que uma luz no fim do túnel surgiu! A salvação está batendo a porta. Com suas estreias pós Copa – O Rebu e Império a Globo enfim espera voltar a ganhar os holofotes da mídia, e acima de tudo o aval do telespectador. Ambas tem o mesmo perfil: apostam em um texto centrado, sem rodeios, alta carga de suspense e um clima de vilania que parece surpreender.

Chamada de “O Rebu” a nova novela das Onze

Aguinaldo Silva tem a fama de ser encrenqueiro e de não levar desaforo para a casa, destacando-se na internet pelo seu humor ácido e um alter ego sem estimas, mas sabendo diferenciar o autor da obra, e válido destacar e elogia-lo pelos folhetins assinados por ele. Trabalham com o simples, porém com algo a mais. Foca sempre na trama central e não em devaneios, como outros autores.