Coluna: Rádio e Futebol – Paixões nacionais

Coluna: Rádio e Futebol – Paixões nacionais

Nas ondas do rádio

O maior evento esportivo do futebol, a Copa do Mundo, está rolando no Brasil. Fato que mexe demais com as emoções de torcedores brasileiros e estrangeiros apaixonados pelo futebol. Temos observado arenas lotadas, muita festa e alegria, sinergia perfeita entre torcedores brasileiros e estrangeiros.

Quem não consegue ingresso ou não tem bolso suficiente para comprá-los assiste pela TV, ou então viaja nas emoções únicas proporcionadas pelas ondas do rádio. Foi o que aconteceu com o Pelé, o Rei do Futebol, na última terça-feira, dia 17, justamente no dia da partida entre Brasil e México que acontecia em Fortaleza. O Rei, que vinha de Santos para São Paulo, de carro, para participar de um evento no Estádio do Morumbi e também assistir ao jogo, ficou preso num congestionamento monstro. O primeiro tempo ele acompanhou pelo rádio e só conseguiu assistir pela TV ao segundo tempo da seleção canarinho. Em tempos de tecnologia, foi o velho e bom rádio que levou até o Rei as emoções do jogo difícil e truncado contra o México.

Imprevistos à parte, o que tem deixado muita gente triste, sobretudo, os fãs do rádio, é que diversas emissoras não estão mandando suas equipes para as arenas. A opção tem sido transmitir os jogos dos estúdios com o auxílio da imagem da televisão. Fato que deixa muita gente chateada e a transmissão mais fria, distante e burocrática. Será por economia? O fato é que nada se compara ao narrador, a equipe toda no estádio, na cabine, ao vivo, acompanhando todos os detalhes, junto do calor da torcida e podendo se inspirar com eles. É preciso que esta prática seja revista. Lugar de equipe de rádio é no estádio e não no estúdio.

 

Por Fabio E. Monteiro
@FabioMonteirotv

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