Entrevista: Cesar Filho, Pra Quem Você Tira o Chapéu?
Recebo hoje, na estreia do meu “programete” no Bastidores da TV, o ator Luiz Gonzaga Cesar Filho, de 53 anos, também radialista, jornalista e apresentador. Atualmente ele comanda o ‘Jornal do SBT Manhã’, das 07h às 09h, na emissora de Silvio Santos. Apelidado de o “homem mais cheiroso do Brasil” pelos fãs e colegas de profissão, Cesar Filho vai responder algumas perguntas em uma longa entrevista e, logo após, vai participar do “Pra Quem Você Tira o Chapéu?”, uma adaptação em homenagem ao quadro de mesmo nome do “Programa Raul Gil” (todos os direitos reservados).
Bastidores:
Cesar, agradeço por aceitar o convite e participar da estreia de minha coluna aqui no Bastidores da TV. Agora você já faz parte da família Bastidores.
Cesar Filho:
Fico feliz em participar e, mais do que isso, parabenizar pelo enorme sucesso de vocês em tão pouco tempo. Acompanhei tudo desde o início e torço para que continuem fazendo um espaço onde o telespectador e internauta possa acompanhar as notícias sem nenhum apelo ou sensacionalismo. Assim, ganha confiança e credibilidade.
Bastidores:
Em novembro de 2012 você assumiu a apresentação do “SBT Manhã – Edição Local” que, logo depois, ganhou mais uma hora de duração com edição nacional. Como surgiu o projeto do “SBT Manhã – Edição Nacional” e de quem partiu o convite para você assumir a apresentação?
Cesar Filho:
Comecei cobrindo férias, por um período de 20 dias, em setembro. Pouco tempo depois, o Diretor Nacional de Jornalismo, Marcelo Parada, me chamou, disse que a direção da emissora gostaria de algumas mudanças no horário, fez o convite e me perguntou se eu aceitava. Disse que sim e uma semana depois já estava encarando esse desafio. Começamos com 30 minutos, local, para São Paulo. Em um curto espaço de tempo, aumentaram para 1 hora e, depois, com mais uma hora, em Edição Nacional, num total de 2 horas, ao vivo, com a participação da praças em diversas capitais brasileiras.
Bastidores:
Como é a sua relação com o Ibope? Você se preocupa? Analisa os relatórios diariamente?
Cesar Filho:
A TV de hoje exige números e de uma maneira muito rápida. Quando comecei minha carreira essa preocupação não existia. Demorava alguns dias para sabermos como foi a audiência. Hoje, é muito diferente! Você precisa dar resultados de audiência e faturamento. Felizmente, no SBT, não existe essa pressão. Claro que me preocupo e como temos tudo em tempo real, fico sabendo no final de cada edição como foi a resposta. A vantagem desse imediatismo é que você consegue saber exatamente o que o público gosta e investir nesse caminho, embora não seja assim tão simples.
Bastidores:
Segundo o jornalista Flávio Ricco, seu novo programa, uma revista eletrônica matinal, já tem data para estrear, dia 5 ou 12 de maio. Você pode adiantar com exclusividade para os leitores do Bastidores da TV qual será o nome desse novo projeto?
Cesar Filho:
Ainda não temos data confirmada para estreia, pelo menos não oficialmente. Sei que o nosso departamento gráfico e artístico está desenvolvendo um projeto, logotipos e trilhas sonoras. Com relação ao nome, sugeri alguns, as diretorias, Artística e de Jornalismo, outros, mas ainda não sei o que foi decidido.
Bastidores:
Alguns sites estão especulando que a revista eletrônica será estendida até às 10h da manhã. Essa informação está correta?
Cesar Filho:
Pelo que sei, até agora, nosso horário será o mesmo, ou seja, das 07 as 09h. Não será totalmente uma revista eletrônica, mas uma mistura, com a prioridade sempre para o jornalismo.
Bastidores:
Na revista eletrônica terá espaço para merchandising. Você acha que terá dificuldades de se adaptar ao novo modelo?
Cesar Filho:
Eu acredito que não. Já fiz muita linha de show, como o TV Mulher, Globo de Ouro e Fantástico, na TV Globo, o Almanaque, na Rede Manchete e, até mesmo, o Ver Pra Crer, ao lado do Celso Portiolli, no próprio SBT.
Bastidores:
Momento diretor de programação. Hoje a faixa mais complicada do SBT no quesito audiência é a faixa das 18h às 20h. Já foram testados inúmeros programas: novelas, jornalismo, reprises, séries e nada alavancou os índices do horário. Em sua opinião, qual programa elevaria os índices do horário e retomaria a vice-liderança, hoje ocupada pelo ‘Cidade Alerta’?
César Filho:
De Técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Diretor de Programação de TV e louco, todos nós temos um pouco. Do lado de fora, tudo é mais simples e mais fácil. Na prática, tudo é diferente. Mas o SBT tem profissionais qualificados, dedicados e que sempre buscam as melhores alternativas, não só para essa faixa horária, mas para toda a programação da emissora. São mais capacitados que eu e, por isso, prefiro não opinar.
Bastidores:
Em 2007, o SBT perdeu a vice-liderança para a Rede Record na média-dia na Grande São Paulo e no PNT (Painel Nacional de Televisão). Em junho de 2008, a emissora (Record) atingiu seu auge de audiência com média-dia de 9.6 pontos na Grande São Paulo, segundo dados do ibope, e ainda lançou o slogan “A Caminho da Liderança”. De lá pra cá a emissora enfrentou uma forte crise em sua programação e viu seus números caírem de 9.6 pontos (Junho/2008) para 5.6 pontos (Março/2014). Uma queda de 42%. Na mesma pesquisa, o SBT aparece com 5.0 pontos, apenas 0.6 décimos atrás da concorrente. E a Rede Globo disparado em primeiro, com 13.6 pontos. Desconsiderando dias e horários atípicos, você acha que é possível alguma emissora tirar a liderança da Rede Globo?
Cesar Filho:
A Globo é muito bem estruturada e está há muito tempo na liderança. O SBT é mais jovem e o objetivo, segundo o próprio Silvio Santos, nunca foi o de derrubar essa liderança, mas de fazer uma televisão que agrade sempre o público. E, sempre com muita identidade, o SBT recebe um carinho enorme dos brasileiros. Mas somente o tempo dirá se teremos alguma mudança nesse cenário da audiência.
Bastidores:
Em sua opinião, o que falta para o SBT reassumir a vice-liderança?
Cesar Filho:
Acredito que o SBT está no caminho certo, sempre em busca daquilo que o público quer assistir. Toda disputa pela audiência é válida e saudável. Para os profissionais, para o público e mercado publicitário.
A diferença para vice-liderança é muito pequena e isso ajuda a criatividade de cada um com o objetivo de conquistar essa colocação.
Bastidores:
Observamos uma fuga de telespectadores para a TV paga e para a internet nos últimos dez anos. Em 2004, a novela das nove, da Rede Globo, registrava com facilidade 60 pontos no Ibope, assim como um filme no SBT registrava 25 pontos. Em 2014, a novela das nove raramente ultrapassa 35 pontos (queda de 42%) e um filme no SBT raramente ultrapassa 8 pontos (queda de 68%). Qual é o futuro da TV aberta daqui a 10 anos?
Cesar Filho:
Particularmente, eu acredito que o futuro da TV aberta é o jornalismo. Toda a linha de shows e entretenimento, o telespectador poderá assistir nos canais de vídeo da internet, no horário que for mais conveniente pra ele. Aliás, isso já acontece hoje. Com o jornalismo isso não é possível, porque a notícia fica desatualizada. Aposto também, cada vez mais, em edições locais com muita prestação de serviços, algo que o rádio sempre fez com muita competência. Mas ainda demorará um tempo pra isso acontecer.
Bastidores:
Cite um programa de cada emissora que você não deixa de assistir se estiver em casa. Globo, SBT, Record e Band.
Cesar Filho:
Eu só assisto o SBT! kkkkkkkk
Bastidores:
Você trabalha no SBT há 24 anos (desde 1990). Quais são as principais lembranças que você guarda da emissora de antes?
Cesar Filho:
Vamos esclarecer. Tive uma passagem pelo SBT em 1990, quando fiz, a convite do Walter Avancini, o “Alô Doçura”. Depois, só voltei em 2005, para apresentar o “SBT Repórter”, a convite do próprio Silvio Santos.
Vale lembrar que fiquei sem trabalhar em emissoras por quase 11 anos, embora estivesse sempre na mídia, com publicidade e também no rádio, que nunca me fechou as portas. Quase desisti de minha carreira. Cheguei a propor para minha esposa, Elaine Mickely, em uma viagem aos Estados Unidos, em março de 2005, que nos mudássemos pra lá, com o objetivo de começar uma nova vida. Ela me disse que eu estava louco! Para minha surpresa, 15 dias depois de nossa volta ao Brasil, o Silvio me chama para o SBT Repórter. É possível imaginar meu sentimento de gratidão por ele?
Bastidores:
Você acha que o Gugu Liberato volta mesmo para o SBT?
Cesar Filho:
Acho que ele tem muita identidade do SBT. Foi ali que ele nasceu e cresceu profissionalmente. Mas essa decisão cabe somente a direção da emissora e a ele, que pode escolher o que é melhor nesse momento.
Bastidores:
A morte da primeira dama da TV brasileira, Hebe Camargo, pegou todos de surpresa. O humorista Carlos Alberto de Nóbrega confessou há três semanas no “Programa Eliana” que já sabia do estado crítico de Hebe e tinha o conhecimento de que ela não conseguiria estrear seu novo programa no SBT. Você, que era mais próximo dela, também foi pego de surpresa? O que a Hebe Camargo representa para você?
Cesar Filho:
Hebe sempre foi minha madrinha, a maior comunicadora da TV de todos os tempos. Estreou, junto com TV Tupi, em 1950, e permaneceu no ar até morrer. Conseguiu ser idolatrada por todas as classes sociais e sempre falou o que pensava, dando espaço para artistas de outras emissoras. Embora estivesse mal, sempre mantive a esperança de ela pudesse se recuperar. Ela era única e faz muita falta!
Bastidores:
O Carlos Massa (Ratinho) diz em todas as entrevistas que é muito grato ao SBT e que não existe outra emissora melhor para se trabalhar. Diz também que só sai de lá se o Silvio Santos o demitir e, mesmo assim, ainda fica um ano fora do ar aguardando uma possível recontratação. Hoje, o que faria você deixar o SBT?
Cesar Filho:
Eu tive a oportunidade de trabalhar em quase todas as emissoras. Comecei na Record, depois Bandeirantes, Cultura, Globo, Manchete e SBT. Realmente o SBT é diferente. Já relatei aqui minha gratidão, que será eterna, ao Silvio, por me trazer de volta à TV. Não é meu desejo deixar a emissora, ainda mais com esse novo desafio que tenho pela frente. Mas sei que vivemos de produtividade e assim é a vida. Um dia posso não ser mais útil para o SBT e ser dispensado. Para que partisse de mim, teria que receber uma proposta profissional, com a qual eu não imagino, e que de alguma forma mexesse muito comigo.
Bastidores:
Qual é a sua relação com o Silvio Santos? Vocês se falam sempre?
Cesar Filho:
Sempre tivemos um relacionamento muito bom. Uma vez, ainda quando estava na Globo, ele deu uma entrevista para o Jornal do Brasil e me elogiou. Não nos conhecíamos pessoalmente. Mesmo morando no Rio, enviei flores pra ele, com um cartão de agradecimento. Ele respondeu com um telegrama (que tenho guardado até hoje). Algum tempo depois ele tentou me contratar e não deu certo. Depois, quando se lançou candidato a Presidência da República, me chamou e acertamos tudo. Iria fazer dois programas. Como ele teria que ficar um tempo fora do ar, eu faria uma parte do domingo. Como a candidatura dele foi impugnada, mais uma vez, não deu certo. Quando voltei a morar em São Paulo, conheci o Jassa e virei amigo/cliente, isso no início dos anos de 1990. A partir daí, reencontrei o Silvio e sempre que nos encontrávamos, conversávamos sobre diversos assuntos. Por isso, mesmo depois que fui para o SBT, já em 2005, continuei da mesma maneira, sempre conversando com ele, não como patrão, mas como a pessoa que tive o privilégio de conhecer melhor em nossas conversas. Hoje nos falamos menos, mas, sempre que nos encontramos, o sentimento é igual.
Bastidores:
Você concorda com Silvio Santos que a carreira na TV pode ser guiada de duas maneiras promissoras: apresentar ou atuar, esta segunda com maiores chances de sucesso?
Cesar Filho:
Depende do talento de cada um. E também das oportunidades que recebemos. Eu prefiro apresentar!!!
Bastidores:
O que você guarda de bom e ruim da época em que era ator na Rede Globo?
Cesar Filho:
O melhor foi conhecer pessoas e profissionais extraordinários. Não me lembro de nada ruim que tenha marcado.
Bastidores:
Com grandes chances do SBT lançar um segundo horário de novelas e se você recebesse o convite para um papel de destaque na dramaturgia, toparia? Ou o jornalismo ainda é prioridade?
Cesar Filho:
Recebi 5 convites para novelas, na época, antes de fazer “Hipertensão”. Só aceitei porque o TV Mulher havia terminado, estava sob contrato, recebendo sem trabalhar e com autorização do Boni. Já há muito tempo, mesmo quando estive fora do ar, não quis mais atuar em novelas. Me sinto melhor, mais seguro e muito mais feliz apresentando programas.
Bastidores:
O que gostaria de fazer na TV, que ainda não teve a oportunidade?
Cesar Filho:
Estou satisfeito. Uma revista eletrônica, misturando jornalismo e entretenimento é o que eu mais quero no momento.
Bastidores:
Olhando tudo pelo que você já passou e fazendo uma retrospectiva, se arrepende de algo? Acredita que conseguiu alcançar muitos dos seus sonhos?
Cesar Filho:
Acredito que fui muito além dos meus sonhos. Comecei no rádio e a TV foi uma consequência disso. Fui muito mais longe do que imaginei. Meu único arrependimento foi ter saído da Globo, ir para a Manchete e ficar preso por contrato, por 2 anos, fora do ar. Fui contratado para apresentar dois programas que nunca saíram do papel.
Bastidores da TV:
Durante sua trajetória na TV você criou vínculos de amizade que perduram até hoje independente de emissora? E inimizades? Foram muitas?
Cesar Filho:
Sim, muitas pessoas especiais. Tive um problema sério (com alguém em que confiava muito, que me contratou e prometeu os programas na Manchete, que nunca aconteceram). Hoje não somos grandes amigos, mas já passamos uma borracha em tudo e nos damos bem. Para não criar especulações, quero dizer que não foi o Nilton Travesso, que foi meu diretor da TV Mulher e quem me levou para a TV Globo. Ele estava lá na época, tentou me ajudar e, anos depois, me levou para apresentar o “Almanaque”, na mesma Manchete. Considero o Nílton Travesso um dos melhores diretores de todos os tempos.
Bastidores:
O papo tá bom, mas o tempo está chegando ao fim. Vamos então ao tão aguardado “Pra Quem Você Tira o Chapéu?”.
O quadro funciona da mesma forma do original exibido pelo “Programa Raul Gil”: eu vou revelar o nome de uma personalidade conhecida da mídia ou de um assunto em destaque e você vai me dizer se tira ou não tira o chapéu para essa pessoa ou assunto. Em seguida, vai justificar o motivo.
Você tira o chapéu para a segurança pública do Brasil?
Não! Infelizmente a criminalidade cresceu muito e precisamos de muito mais investimento. Ainda acredito na maioria dos profissionais deste setor. A culpa não é deles e sim dos nossos governantes que não mudam nossa legislação e não investem o necessário na segurança, na educação e na saúde.
Você tira o chapéu para o narrador esportivo Silvio Luiz?
Sim!!! Comecei fazendo estágio no departamento de esportes da TV Record, chefiado por ele. Foi quem me deu a primeira oportunidade de conhecer o mundo da televisão. Além disso, foi pioneiro em um estilo único de narrar futebol.
Você tira o chapéu para a jornalista Rachel Sheherazade?
Claro que sim!!! Venceu muitos preconceitos de alguns setores e conseguiu, em um curto espaço de tempo, fazer muito sucesso com o público.
Você tira o chapéu para o diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada?
Sem dúvida. O Parada tem uma visão diferenciada no jornalismo. É moderno, sabe comandar, tem uma visão diferenciada e tem DNA do jornalismo. Apenas para ilustrar, o pai dele, Gonçalo Parada, foi um dos maiores redatores da história. Ainda no início de minha carreira, na Rádio e TV Bandeirantes, Gonçalo Parada era um ídolo de todos que tiveram o privilégio de trabalhar com ele.
Você tira o chapéu para a presidenta Dilma Rousseff?
Tiro! Apesar de muitas vezes criticar o governo dela e ser contra a Copa do Mundo no Brasil, sei que não é fácil ocupar esse cargo tão importante. O Brasil precisa de muito ainda e nem sempre isso é possível. Principalmente com tanta corrupção, e, que o dinheiro roubado poderia ser utilizado para benefício de quem mais precisa e que paga seus impostos.
Você tira o chapéu para o Grupo Ibope?
Tiro. Quando a audiência é boa comemoramos e quando é ruim? Não vale? Acredito que as medições de audiência e pesquisa no Brasil, de uma forma geral, precisam ser modernizadas e com uma amostragem muito, mas muito maior do que temos hoje. Além disso, o ideal seria ter outras empresas para uma aferição mais precisa.
Você tira o chapéu para o jornalista esportivo Jorge Kajuru?
Sim!!! Um maluco beleza, como diria Raul Seixas. Quem conhece o Jorge sabe que ele tem um coração enorme, é generoso e de uma fidelidade que não existe. O Kajuru é um profissional que sempre falou o que pensa e, muitas vezes, por isso, foi prejudicado. Já revelou muitos podres do futebol, mas ninguém teve interesse de investigar ou mostrar a verdade. Por que será?
Você tira o chapéu para a Rede Globo de Televisão?
Lógico que sim!!! Sempre fez televisão de qualidade, tem uma estrutura espetacular e, querendo ou não, ainda é referência no nosso mercado.
Você tira o chapéu para a legalização da maconha no Brasil?
Gostaria de ficar em cima do muro. Se tiver mesmo que optar: não!!! Temos pessoas especialistas no assunto que podem opinar melhor a respeito, que não é o meu caso. Mas acredito que o assunto tem que ser discutido de maneira mais abrangente por toda a sociedade e nossos governantes para uma decisão mais correta.
Você tira o chapéu para a pena de morte no Brasil?
O mesmo do anterior: em cima do muro. Mas se não tiver essa possibilidade: não!!! Embora fique revoltado em muitas oportunidades e acreditar que em casos específicos ela deveria ser aplicada, as estatísticas mostram que a criminalidade não diminuiu na maioria dos países onde ela é aprovada. Defendo mais uma revisão total de nossa Constituição e, também, Leis mais severas, com investimentos enormes em todo o sistema penitenciário, incluindo a construção de muitas prisões de segurança máxima.
Você tira o chapéu para o jornalista Ricardo Boechat?
Sim! Sempre que posso ouço o Boechat, na Band News. Ele é ótimo!
Você tira o chapéu para a jornalista Ana Paula Padrão?
Sim! Uma das melhores apresentadoras de telejornal que eu já vi.
Você tira o chapéu para o programa ”Pânico na Band”?
Lógico!!!! Sou fã dos meninos desde o começo. Estão sempre inovando e revelando novos talentos. Lembrando que não apenas na TV, mas o Pânico é um sucesso também na rádio Jovem Pan, há muitos anos.
Você tira o Chapéu para o jornalista José Luiz Datena?
Sim! Sou fã do José Luiz desde quando ele era repórter esportivo. Também comecei minha carreira no esporte. É um baita de um comunicador!!! Ele conseguiu um estilo próprio e está no ar, com sucesso, há tantos e tantos anos. Não é fácil!!!
Você tira o chapéu para o jornalista Marcelo Rezende?
Sim!! O Marcelo é um grande contador de histórias. Encontrou uma maneira diferente de fazer a apresentação. Ele consegue sempre prender nossa atenção. Correto? Então, “Corta pra mim!”.
Bastidores:
Cesar foi um prazer te receber na estreia do “Pra Quem Você Tira o Chapéu?”. Vamos torcer para coluna fazer sucesso e para o Raul Gil não cobrar os direitos autorais e me tirar do ar (risos). Obrigado pela participação.
Para encerrar, deixe uma mensagem para todos aqueles que acompanham e torcem pelo sucesso do seu trabalho.
Cesar Filho:
Muito obrigado pelo carinho e pela torcida já há tantos anos. Espero continuar fazendo parte da vida de muitas pessoas e elas da minha. Como eu sempre digo: “Eu sou exatamente igual a você. E você não é diferente de mim!”.
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E não perca a entrevista da próxima segunda-feira com o repórter e apresentador: CELSO CAVALLINI.






















