Coluna: Mulher é rádio, homem é televisão

Fiquei pensando no tema desta semana e, depois de observar alguns debates e posicionamentos nas redes sociais, resolvi falar sobre as diferentes maneiras de como mulheres e homens observam a vida pelo viés dos veículos de comunicação, no caso, rádio e televisão.

É sabido que as mulheres tem uma capacidade de imaginar infinitamente maior que os homens. Elas são excelentes roteiristas, escritoras e criadoras de situações absolutamente incríveis. Têm a sensibilidade muito mais apurada que nós homens. Até pelo fato de gerar uma vida, tem algo a mais. Sem envolvimento, sem um enredo, uma bom papo ao pé do ouvido, com elas não tem conversa. E, assim sendo, se identificam e muito com o rádio. Ele não tem imagem, mas, é capaz de fazer você viajar centenas de quilômetros, milhas e milhas, sem sair do lugar, apenas com a força da imaginação. Criar cenários, situações, climas, cenas. Por isso, defendo que as mulheres devem ocupar, e já estão ocupando, os mais altos cargos seja na iniciativa privada ou no setor público.

Já, nós, os homens, somos impressionantemente visuais. A imagem para gente diz mais que mil palavras. É capaz de estimular e paralisar qualquer um. Tanto é verdade que quando passa uma mulher é difícil o sujeito que não dá aquela olhadinha. Pode até não ser uma gostosa, porém, é a força do hábito. Somos mais práticos que elas, sem dúvida. Fazemos xixi de pé, sem muita cerimônia. Nossa cabeça é algo mais básico, ou seja, somos o irmão gêmeo da televisão. Sem tirar nem por. Tá falado.

Por: Fabio Monteiro
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