Coluna: O motivo do sucesso de Danilo Gentili

Coluna: O motivo do sucesso de Danilo Gentili

Não é bem assim que aconteceu...

Curtiram o feriadão de 1º de maio? Espero que sim. Como disse um leitor da coluna: “Quarta-feira é dia de futebol e das estórias do Benê, compromisso marcado!”. E como podem perceber, hoje é QUARTA. Eu sei, eu sei… Podem sorrir, gritar e espernear de alegria, afinal faltam apenas dois dias para a sexta-feira. Pensando nisso, vamos animar e prolongar essa sua animação com mais uma estória do Benê. PUTZ! Ia me esquecendo, hoje, em especial, continuarei a contar sobre a vida do apresentador e humorista Danilo Gentili antes da fama. Sigam-me os bons!

Não conseguiu acessar o texto da coluna passada? Não preocupe-se, eu lhe perdoo. Mas desde que você o acesse, clicando AQUI.

palmito
Direitos de imagem (@Andre_Liberal)

Lembrando que as notícias postadas nesta coluna não condizem 100% com a realidade. Mas, por conta disso, não emburre. Desfaça este semblante carrancudo e abra o sorriso lindo que você tem. Venha se divertir comigo. Sigam-me os bons!

Vocês já sabem sobre a infância e adolescência do Danilo, vulgo Palmito made-in Santo André. Sabem também sobre nossa amizade e as loucuras que eu e ele aprontamos antes dele ser lançado na TV. Até hoje me pego pensando na nossa insanidade. Foi justamente nesse ponto que eu havia parado. Deixe-me continuar…

Concluir a faculdade foi um processo longo e pesaroso, colar ajuda nas provas escritas e isso Danilo prezava, era sua marca registrada. Mas o TCC estava chegando, todos aqueles anos de ócio e bullying com os nerds poderiam não ter valido a pena. A culpa recaiu. Éramos inseparáveis, comíamos no mesmo restaurante, dividíamos o mesmo passe livre do “busão” e nos entupíamos de naftalina quando as provas finais chegavam, afinal ir com cheiro de defunto para a faculdade fazia com que os professores nós vissem com outros olhos, o da lastima, e nos passassem de semestre. Mas nada se igualou a pressão que sofremos quanto mais a data da apresentação do TCC se aproximava. Tudo bem que pagamos o Leleco e Clóvis para fazer o TCC, enquanto enchíamos a cara de cachaça, e isso ainda me causa remorso, mas nada que um mentos com refrigerante não resolva.

No dia da apresentação tudo caminhava positivamente, até a hora que Danilo acordou. De cara, sujou todo o banheiro com uma diarreia que não cessava. Depois de 2 horas, literalmente na merda, saiu do trono e começou a estudar. Em questão de minutos a fome o atacou, chettos e ‘refri’ foram a escolha. Não demorou muito para o palmitão envergar a latinha em cima da tese de TCC pronta. Ligamos para a dupla de nerds e nada, só caixa postal… Tentamos contato via Facebook e eis que descobrimos os CDF’s. Estavam à caminho da Disney, em uma viagem só de ida, ambos com suas mães a tira colo. Choramos, falamos mal e esperneamos. Solução? Nenhuma. Assumir que éramos lesados e totalmente desprovidos de inteligência? Era a melhor opção. Entramos em consenso e ligamos para o reitor da universidade. Graças a Deus deu tudo certo no final, afinal de contas o diretor tinha coração mole e não aceitaria dois alunos seus com erupção anal no dia da apresentação. Fechamos com média 5,1.

Optei por seguir no ramo da assessoria, enquanto Danilo resolveu ser Danilo. Expôs sua masculinidade em alguns shows de humor no Bar da Laje do Seu Madruga. Todos o veneravam, principalmente as suas fãs do fã-clube “Daniletes 3ª Idade”. Foi quando Danilo sacou que podia fazer sucesso na internet, fazendo besteira, interpretando ele mesmo.

Os amigos foram espalhando, os amigos dos amigos também e em poucos dias os vídeos se tornaram virais. Foi aí que as propostas começaram a surgir. A primeira foi do careca Marcelo Tas. O lero-lero foi o seguinte… “Garoto, nós vimos seus vídeos e percebemos que você é pirado na batatinha, e é isso o que procuramos no CQC, alguém totalmente crazy, com neurose-sense. Aceita nossa proposta? Precisamos que venha realizar uns testes, no caso, psicológicos, para atestarmos sua loucura pelo humor esculachado”.

E ele foi fazer o teste. Chegando lá, ficaram somente Danilo e Marcelo Tas em uma salinha escura, com luz de fundo, tipo boate e uma música bem suave… Não rolou sexo, digo, sexo seguro, muito menos sexo casual (você pensou o contrário, não foi?). Havia um psicólogo e um psiquiatra que atestaram capacidade total de trabalho. Mas ainda faltava a prova final: criar um personagem. Foi então que surgiu o repórter inexperiente.

O “Agora é Tarde” veio na sequência, após anos de criação, cérebro fritando, os nerds do TCC em ação, muita vodca e swing (mentira). Embalados pelas músicas super animadas do funk ostentação. Quadros como “Passou na TV”, “Mesa Vermelha” e muitos outros foram desenvolvidos sobre intensa ação das drogas, tais como muito milk-shake sabor churrasco, da Luciana Gimenez, Toddyinho com Dolly e altas doses de iogurte Top Therm, com Cidra Cereser. Infelizmente essa felicidade durou pouco tempo. Danilo não tinha mais saída, seu programa estava sofrendo baixas na produção, além da diminuição do tempo de arte semanal. Só restava uma solução: ‘rapar fora’. Ele cumpriu a promessa, deixou a Band e migrou para o SBT, mas antes levou todo o estoque de papel higiênico da emissora dos Saad, afinal não era sempre que seu traseiro experimentava um macio papel dupla face.

Se hoje ele é um sucesso nas madrugadas do SBT, é tudo fruto de uma boa criação e oportunidades que não foram desperdiçadas. Não canso de falar que tenho um baita de um orgulho do Palmitão made-in Santo André.

Colaboradores:

Arte: @Andre_Liberal 

Revisão de texto: @willmelomorais

 

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