Amigos do Algo a Mais, a coluna de hoje é sobre um artista em específico, Jay Vaquer, um cantor brasileiro que sempre quis comentar mas sempre hesitava em escrever sobre ele, porque simplesmente não saberia se teria capacidade de descrevê-lo da forma como ele merece. Vocês devem estar pensando “Por que o Max está fazendo tanto barulho para falar de um cara que nunca ouvi falar?” Pois bem! Vocês vão descobrir agora.
Os gêneros musicais que a maioria da nossa sociedade ouve e a mídia passa á população não me agrada nem um pouco pela forte apelação a hits chicletes e historias “sofridas” de “cornos”, portanto é difícil encontrar qualidade na nossa música hoje em dia, mas Jay surpreende até os mais críticos.
Jay Vaquer é um cantor e compositor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Filho de Jay Anthony Vaquer – guitarrista americano, cunhado e ex-parceiro de Raul Seixas – e da cantora paraense Jane Duboc.
O cantor tem uma cara própria, que se torna muito perceptível quando você fica íntimo do trabalho dele. Um ritmo meio pop, meio rock, com bastante coisa pesada mesmo, e faz uns passeios pelo hip-hop e black. Mas não é nada disso. É uma mistura de tudo com nada que resulta no que ouvimos em seus discos. As melodias são sempre super bem trabalhadas e detalhadas, chegam a notas altíssimas. Jay tem uma extensão invejável. Como se não bastasse toda essa qualidade sonora imagine as letras?
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Precisa de muita coragem pra escrever o que Jay Vaquer escreve, e muito talento pra escrever como ele escreve. Ele fala de relacionamentos, da decepção dentro deles, do seu interior e do seu redor. Mas Jay mostra as garras mesmo quando se coloca como cronista da sociedade maluca em que vivemos. Aí Jay dá um banho. Em uma musica ele ainda narra o trajeto de um aspirante a ator, que sonhava entrar na “PROJACland”, mas foi vítima do meio “nojento” que é a televisão. A letra é tão intensa e divertida (divertida e triste, ao mesmo tempo), que colocar alguns versos aqui não vai ser suficiente. Leiam na íntegra AQUI.
O cantor me recebeu de braços abertos duas vezes em seus Shows em São Paulo com muita atenção (A casa de shows já iria fechar, mas ele não saiu do local enquanto não falou com TODOS). Foto de 2012
Jay vai além pela qualidade da música brasileira, e pela valorização do que realmente é importante, do que é arte de verdade. Não está preocupado se ainda não o conhecem bem, se erram seu nome na revista, ou se o chama de “artista em fase de amadurecimento”. Porque ele sabe bem onde pisa, tem bem seguras as rédeas de sua obra, e a plena consciência da qualidade do seu trabalho. Eu tenho prazer em conhecer Jay Vaquer. Ouço suas músicas e me sinto movido a fazer o melhor, que permaneçam. Recomendo, assino embaixo, divulgo, visto a camisa afinal artistas que fazem 50% que o Jay faz SÃO RAROS.
Quero agradecer ao cantor e escritor camubruno pela ajuda no texto deste genial artista e se quiserem saber mais, ouvir as obras de Jay indico algumas musicas: Mondo muderno, Longe aqui, Dia desses, Tal do amor, Paredes, nera, Meu melhor inimigo, Ah, mas bem que você gosta! E todos seus álbuns!
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