“Acho que não era hora, Zeca”, diz Dan Stulbach sobre crítica de Zeca Camargo a Cristiano Araújo

Na noite dessa segunda-feira (29), o “Custe o Que Custar” (CQC) acionou seu repórter Juliano Dip para cobrir um assunto polêmico: a veiculação dos vídeos que mostram o preparo do corpo do cantor Cristiano Araújo. Rumo a Goiânia, o CQC perseguiu os suspeitos de terem fotografado, filmado e postado as imagens na internet.

Embora o repórter não tenha conversado com os acusados – Márcia Valério dos Santos Louzada não foi localizada e Marco Antônio Ramos fugiu do repórter – que são os técnicos de enfermagem que prepararam o corpo do cantor, a atração deixou claro que ninguém está anônimo na internet e que determinados atos podem ter conseqüências.

No palco, o apresentador Dan Stulbach fez uma reflexão interessante sobre o caso ocorrido com o cantor sertanejo. Dan afirmou: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa [diferenciando o assunto abordado na reportagem]. Sobre isso que a gente acabou de ver, é 100% lamentável. O CQC vai continuar atrás dessas pessoas e todos nós como cidadãos vamos continuar tentando entender como uma coisa dessas pode acontecer. Isso é uma coisa. A outra coisa é: quando a gente chegou aqui na Band para fazer o CQC, não só agora, mas durante o dia inteiro, a repercussão maior sobre o caso do recente falecimento do Cristiano Araújo, é o texto do Zeca Camargo, na crônica, na televisão. Né? Eu falo isso, todo mundo aqui na plateia já balança a cabeça, todo mundo de algum jeito viu, tem alguma opinião. Eu gosto muito do Zeca, admiro ele como pessoa. Acho que ele entende de música e é um apaixonado por esse país. Acho, Zeca, que não era hora. Que é muito difícil para quem tem dores, dor genuína, paixão genuína por um ídolo, discutir nesse momento e de algum jeito tentar argumentar e entender o outro, que aliás não é um problema, nesse momento, mas é um problema geral do nosso país, como a gente está vendo nesse momento, nas nossas matérias e vê o tempo inteiro no nosso dia a dia, na política, na economia, (…) na nossa cultura e em todo os lugares. Eu espero que, de alguma maneira, as pessoas não alimentem o ódio. Tentem se entender, até por que há mais coisas que podem ser ditas e entendidas a partir desse acontecimento”, finalizou Dan. Confira a matéria!

https://www.youtube.com/watch?v=TmsG8TsMATE

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