Leo Dias desabafa e clima pesa no ‘Fofocalizando’: “Me irritei mesmo”

O jornalista Leo Dias não gostou nada de acompanhar uma reportagem do “Fofocalizando” desta segunda-feira, 22 de janeiro. A atração do SBT exibiu uma reportagem exclusiva com o MC Diguinho, o autor da música “Só Surubinha de Leve”, acusada de fazer apologia ao estupro. Leo não sabia que a reportagem seria uma das atrações do programa.

A reportagem foi feita por Roger Turchetti, que deu liberdade ao cantor dar a sua versão dos fatos.”Essa música eu fiz na intenção de mostrar uma festa, fiz sem maldade nenhuma. Mas levaram para esse lado aí, porque cada um pensa de um jeito”, disse.

Logo após a reportagem Leo Dias, do Rio, pediu para falar. Mara Maravilha, Livia Andrade, Mamma Bruschetta, Leão Lobo deram voz ao colega. “O que ele quer é divulgação e é isso que ele está conseguindo aqui”, disse ele. No Twitter, Leo reafirmou a sua insatisfação com a atenção que foi dada a Diguinho. “Hoje eu me irritei mesmo. Não sabia dessa pauta #FofocalizandoNoSBT”.

Há pouco, Leo se pronunciou mais uma vez sobre o episódio, disse que não retira nada do que falou no programa e mencionou Patricia Abravanel, filha de Silvio Santos, que deu a ele carta branca para falar o que pensa no programa do SBT. “Não retiro em nada o que eu falei hoje no FOFOCALIZANDO. Acho um absurdo o SBT dar voz a este cantor que fez apologia ao estupro. Critiquei, sim, o programa ao vivo e não me arrependo. Sou radicalmente contra a censura, mas não podemos dar voz a essa gente, que defende o racismo, a homofobia e qualquer outro crime. Não vale tudo por audiência. Patricia Abravanel não me deu carta branca para falar o que eu penso?”

A música saiu dos principais serviços de música, como o Spotify e Deezer, após varias manifestações contra o trabalho de Diguinho.

“Taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua”

A música tem sido acusada de fazer apologia ao estupro. A canção de MC Diguinho, com 14 milhões de visualizações no YouTube, tem frases como “Taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua”.

O funkeiro saiu das redes sociais, mas, antes, escreveu: “Se a minha música faz apologia ao estupro, prazer, sou o mais novo estuprador. Apenas fiz a música da realidade que eu vivo e muitos brasileiros vivem”.

Além do Spotify, a música foi retirada da plataforma Deezer.