Patrícia Abravanel defende Bolsonaro e diz que o SBT é isento: “Não temos partidos, somos a favor do que o povo quer”
Patrícia Abravanel, esposa do Ministro das Comunicações Fábio Faria (PSD-RN), fez uma defesa em relação a cobertura jornalística que o SBT vem fazendo do governo federal e dos atos do presidente Jair Bolsonaro. O discurso aconteceu durante a exibição do programa “Vem Pra Cá”, na manhã desta quinta-feira (09/09/2021).
Numa fala confusa e muitas vezes contraditória, a filha de Silvio Santos lembrou que o SBT sempre foi governista, defendeu Bolsonaro, criticou a ideia de um impeachment do presidente e disse que o jornalismo da emissora é isento. Patrícia justificou, ainda, o movimento dos caminhoneiros dizendo que é uma resposta à mídia, “que não foi muito correta” na cobertura dos atos do 7 de Setembro.
“O SBT é uma emissora isenta. Não temos partido. Somos sempre a favor do que o povo quer. E o povo elegeu o presidente. Assim como na outra eleição elegeu a Dilma. Quando o Michel temer estava no poder, o SBT sempre esteve pró-governo”, disse.
Tentando reproduzir uma ideia que Silvio Santos já defendeu algumas vezes, Patrícia disse que o papel do SBT é ajudar o governo. “A gente acredita que se estiver com o governo, influenciando de forma positiva, e podendo ajudar o Brasil a avançar. Isso é uma determinação do SBT a favor do povo.”
Sobre os caminhoneiros, ela justificou: “Esses protestos são uma continuação do que aconteceu em 7 de Setembro porque a gente viu a mídia se manifestando de uma forma que nao foi muito correta e autêntica aos fatos. Queremos deixar claro que esses caminhoneiros estão continuando essa manifestação espontânea porque eles viram: ‘opa, a mídia não entendeu que supremo é o povo’.”
A apresentadora elogiou o papel do presidente, que pediu aos caminhoneiros que suspendessem a paralisação: “Bolsonaro entra nesse cenário falando ‘calma, gente, calma. Deixa eu resolver aqui em Brasília’.”
Por fim, Patrícia lamentou que haja oposição ao governo e pedidos de impeachment do presidente: “O ideal é não ter polarização, o ideal é não ter impeachment, porque só vai atrasar o Brasil. Só vai fazer com que o povo sofra mais. É uma disputa de poder”.
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