Alcione abre o jogo e revela o motivo que a impossibilitou de ter filhos

Alcione abre o jogo e revela o motivo que a impossibilitou de ter filhos
(Foto: Reprodução)

Alcione, de 75 anos, nunca teve filhos. O motivo, revelado por ela, foi um mioma diagnosticado antes dos 30 anos. Devido ao tumor benigno, ela teve que retirar o útero.

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Em entrevista à “Marie Claire”, a cantora deu detalhes sobre os sintomas.

“Precisei fazer histerectomia, tirei o útero, tudo. Eu costumava ter um sangramento muito grande durante muito tempo, com muita dor. Ficava assim dez dias durante o período menstrual. Então a solução na época foi remover o útero”, relembrou.

“Era um mioma, sim. Ele já estava grande. Eu tinha 20 e tantos anos, quase 30… Era muito incômodo ficar com aquela dor, como se fosse uma cólica menstrual eterna, um sangramento fortíssimo. Aí quando tudo aquilo desaparece você fica aliviada mesmo”, disse.

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“Eu não tive filhos, mas tenho os meus sobrinhos. Meus irmãos foram tendo filhos e aquilo foi me preenchendo. Tem um que eu sou enlouquecida, o Otto, neto da minha irmã Maria Helena, tem 4 anos. Ele vem aqui esta semana e já estou animada”, contou.

Alcione também revelou que não adotou uma criança devido a seu trabalho e porque já havia muitas crianças em sua família.

“Você não pode adotar uma criança e viajar. Adotar para deixar na mão dos outros? Não mesmo. E não tenho frustração por nada, acredita? Tem um ditado que uso muito que é ‘cuidado com aquilo que você quer muito, porque você pode ter'”, afirmou.

Engana-se quem pensa que a “Marrom” começou sua carreira no samba. A cantora deu seus primeiros passos na carreira através do jazz.

Tocava trompete, clarinete, saxofone alto, ainda lá no Maranhão. Depois fui morar no Rio e comecei a cantar na noite. Cantava jazz, bolero, Ângela Maria, Cauby Peixoto…”, explicou.

Ela também explicou como entrou para o ritmo que a consagrou.

“Acho que primeiro foi o fato de eu conhecer a Mangueira, já me encantava com a escola ainda lá no Maranhão. E também porque, logo no começo, fui apresentada a músicas como ‘Não Deixe o Samba Morrer’. Aí mostrei esse samba a [Roberto] Menescal, que era de Edson [Conceição] e do Aloísio [Silva], e aí Menescal me disse que esse era o samba que eu tinha que gravar. Ele achava que precisava de um nome novo no samba. E eu fui [esse nome]. O primeiro samba que gravei foi ‘O Surdo’. Mas o primeiro sucesso mesmo foi ‘Não Deixe o Samba Morrer’, em 1975, que entrou no álbum ‘A Voz do Samba’. Ele ficou 22 semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso. E ainda é um hino, onde vou tenho que cantar, não tem jeito”, ressaltou.

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