Tatá Werneck e Cauã Reymond têm sigilo bancário quebrado em investigação
Tatá Werneck e Cauã Reymond são alvos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides após terem feito publicidade para uma empresa acusada de fraudes no mercado de criptomoedas. Os artistas tiveram, inclusive, o sigilo bancário quebrado e estão sendo investigados.
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Em 2018, a ação publicitária da Atlas Quantum foi exibida na TV aberta, na internet e em canais a cabo. Cauã e Tatá apareceram afirmando estarem interessados em fazer um investimento na empresa, incentivando o público a fazer o mesmo. Nos banners de divulgação, os dois também surgiram juntos.
Nessa época, a empresa já vinha sendo investigada e teria usado como tática a contratação dos atores para passar segurança aos clientes.
Antes do sigilo bancário ter sido quebrado, Werneck e Reymond haviam sido convocados para prestarem depoimento sobre o caso, mas conseguiram um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e foram dispensados.
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A assessoria da humorista enviou um comunicado a Leo Dias, explicando o ocorrido.
“Tatá Werneck, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum. Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado. Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois”, iniciou a nota.
“Admitir que artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda –e pelas quais sequer continuem contratados– significaria o fim da publicidade no Brasil. Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, encerrou.
