Silvio Santos candidato: bastidores que o novo filme não mostra

Silvio Santos candidato: bastidores que o novo filme não mostra

Com a estreia nos cinemas do filme “Silvio Santos Vem Aí”, que retrata parte da trajetória de um dos maiores comunicadores do país, a campanha presidencial de Silvio Santos em 1989, interrompida antes de chegar às urnas, volta a despertar a curiosidade do público.

Embora a cinebiografia tenha a corrida eleitoral como destaque, poucas pessoas podem narrar os bastidores desse período com a precisão de quem estava lá. Um dos raros testemunhos diretos é o do editor Paulo Tadeu, então jovem publicitário responsável pela campanha de Armando Correa, do PMB, partido pelo qual Silvio concorreu à presidência

Paulo Tadeu foi chamado pelo próprio Silvio Santos para conduzir a redação dos programas políticos, por ter gostado do que vira na campanha de Correa, e acompanhou de perto as gravações feitas nos estúdios do SBT, na Vila Guilherme.

Tadeu presenciou cenas que revelam a espontaneidade, o improviso e a visão estratégica de Silvio, incluindo passagens divertidas como o choque de Silvio ao descobrir que o sua fração do programa eleitoral não tinha 5 minutos diretos, mas dois blocos de 2 minutos e meio.

Com a candidatura barrada, o país nunca viu o segundo turno que Silvio julgava possível e que mudaria completamente o cenário político brasileiro.

Paulo Tadeu, por estar na sala, por ouvir as decisões em tempo real e por presenciar a postura do apresentador longe das câmeras, é uma fonte privilegiada para entrevistas que explorem detalhes inéditos da campanha de Silvio Santos.

Ele pode detalhar como era o clima nos estúdios do SBT durante as gravações, as estratégias pensadas por Silvio e o que ele esperava de cada programa e a diferença entre o Silvio apresentador e o Silvio candidato.

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