Adriana Araújo processa a Record TV por discriminação e injustiça

Adriana Araújo processa a Record TV por discriminação e injustiça
Foto: Reprodução Instagram Adriana Araújo.

A jornalista Adriana Araújo, que trabalhou na Record TV por 15 anos, entre 2006 e 2021, decidiu processar a emissora do Bispo Edir Macedo. No processo, Adriana quer o reconhecimento de seus vínculos trabalhistas e alega ter sido vítima de discriminação e injustiças pela empresa. Ainda não foi acordado o valor a ser recebido pela profissional caso ela ganhe a disputa.

O caso está correndo na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo e, de acordo com o site “Notícias da TV”, desde junho quando o processo foi interpelado, já aconteceram duas audiências entre Adriana e a Record. De acordo com a profissional, ela não foi contemplada com o processo de assinatura de carteira de trabalho que a emissora adotou em 2016. Ela foi contratada como PJ (pessoa jurídica), ou seja, quem presta serviços para empresas sem vínculo empregatício. Adriana alega que a discriminação foi referente a não ter sido escolhida pra a regularização de sua situação trabalhista.

DEMITIDA DA RECORD TV APÓS 15 ANOS

A Record TV divulgou em março de 2021 que Adriana Araújo deixaria a emissora após 15 anos. As partes, em comum acordo, decidiram não renovar o contrato atual, segundo o comunicado.

Desde 2006, Adriana Araújo colaborou com o jornalismo da Record TV em diversos programas. Foi apresentadora do “Jornal da Record” e depois correspondente internacional em Nova York. Retornou ao Brasil e, por algum tempo, fez reportagens especiais para o “Jornal da Record” e para o “Domingo Espetacular”, programa que também chegou a apresentar. Em 2020, passou a dedicar-se exclusivamente ao “Repórter Record Investigação”.

Apesar da emissora informar no comunicado oficial que o contrato não foi renovado “em comum acordo”, fontes internas da emissora revelaram ao site Bastidores da TV que a jornalista foi afastada do “Jornal da Record” após criticar o governo de Jair Bolsonaro em suas redes sociais.

Após criticar o governo em relação ao combate à pandemia de Covid-19, a emissora do Bispo Edir Macedo afastou Adriana Araújo da bancada do “Jornal da Record” e a “escondeu” no programa semanal “Repórter Record Investigação” até que seu contrato chegasse ao fim.

Situação similar aconteceu no SBT, emissora que também está “fechada com Bolsonaro”. Rachel Sheherazade, após várias críticas ao governo em suas redes sociais, sofreu punições e não teve seu contrato renovado com a emissora de Silvio Santos.

Veja o vídeo que culminou com a demissão de Adriana Araújo da Record TV:

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