Após demissão da CNN Brasil, Boris Casoy, aos 82 anos, fala sobre planos na TV

Após demissão da CNN Brasil, Boris Casoy, aos 82 anos, fala sobre planos na TV

Nesta segunda-feira (13/02/2023), Boris Casoy completou 82 anos e falou sobre seus próximos passos.

Em entrevista ao “NaTelinha”, ele afirmou que se sente realizado por tudo o que fez em sua carreira.

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“Como jornalista me sinto plenamente realizado. Realizei um ciclo completo, rádio, jornal, televisão e agora Internet. Penso que me dei bem com todas essas formas de comunicação. Fui editor da Folha num momento muito difícil do governo militar. Meu objetivo era fazer a travessia, conduzir o jornal para um porto seguro; a Folha estava ameaçada pela ditadura. Consegui! E isso – confesso – me dá muita satisfação pessoal e psicológica”, confessou.

Boris também falou sobre as mudanças que a televisão vem enfrentando ao longo dos anos.

“A TV vive um momento de transformação. Não sei para onde vai. Sofre uma crise econômica sem precedentes que atinge todo o setor de Comunicação. A evolução técnica nestes anos foi incontestável, mas o conteúdo é cada vez mais comprometido por uma suposta popularização. O positivo é que já há uma segmentação maior permitindo um bom nível para aqueles que podem pagar uma TV por assinatura. Tem gente quebrando a cabeça para melhorar esse quadro, mas grande parte ainda vê o telespectador como um idiota”, disse.

Além disso, Casoy afirmou que não está sentindo saudades da rotina puxada que tinha, mas que não negaria voltar para a telinha.

“Ainda não sinto falta. Meu contrato com a CNN terminou dia 10 do mês passado e não renovamos. Todas as manhãs faço o Jornal do Boris, na internet, o que me dá muita satisfação. Mas se houver oportunidade volto com prazer à TV”.

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Na entrevista, o jornalista falou um pouco sobre o seu canal no Youtube:

“O meu canal é um ‘algo mais’ que me dá muito prazer. Não tenho patrão para encher o saco, falo o que quero e procuro fazer um jornalismo correto. Já me disseram que eu sou o Roberto Marinho de mim mesmo… O jornal vai bem com um número crescente de inscritos. A grande dificuldade é acordar às cinco e meia da manhã”, admitiu.

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