Apresentador Ratinho precisa ser estudado

Mais do que um apresentador popular, muito mais do que um comunicador que fala a língua do povo, Ratinho se tornou lenda viva da TV Brasileira, conquistando para si a simpatia que o telespectador sempre nutriu por Silvio Santos.
Ratinho está na memória do telespectador, seus programas e seu jeito irreverente marcaram a vida de milhares de brasileiros que já riram com as encrencas dos testes de DNA, já choraram com as histórias e quadros assistencialistas exibidas pelo Programa e já tiveram seus clamores representados pela voz de Ratinho, que sempre usou seu gigante espaço na mídia, para defender bandeiras, causas e pessoas.
Há tantos anos na TV, Ratinho se reinventa sempre que necessário; de olho na audiência e no fator comercial, o Programa do Ratinho se apresenta com receitas novas que fazem sucesso pelo mundo, mas também com a volta de quadros já consagrados na TV.
De fato, nada se cria, tudo se copia; mas nenhuma fórmula garante o sucesso, pois não se trata apenas da atração ou do produto, mas principalmente de quem está a frente, apresentando, conduzindo e conversando com o telespectador.
Quem é que não se cansa de visitas constantes da mesma pessoa, quase todos os dias em sua casa?
Pois é, Ratinho precisa ser estudado. Há no jeito, na fala, na movimentação no palco e na personalidade, algo que agrada o telespectador, afinal, há mais de 20 anos, Ratinho se faz presente na casa dos brasileiros e mesmo após duas décadas, a audiência é satisfatória, garantindo quase que diariamente, a vice-liderança ao apresentador e sua trupe.
Como explicar esse sucesso?
Atribuímos para a sorte, aquilo que dá certo sem explicação, mas neste caso seria injusto, pois Ratinho apesar de não precisar, trabalha e trabalha muito, demonstrando disposição e vontade de seguir no ar, mas não de qualquer jeito, ele sempre apresenta algo novo, mesmo que seja velho, mas nas mãos dele, funciona e dá resultado.
Certamente Ratinho também teve sorte e contou com a ajuda de Deus que lhe abriu portas e oportunidades, mas até para quem tem fé sabe, que nada substituí o suor do trabalho.
Coluna de Heitor Silveira.
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