Ex-apresentadora da Record TV é indiciada pela polícia acusada de chamar colega de “Patolina” e “carvão”

Ex-apresentadora da Record TV é indiciada pela polícia acusada de chamar colega de “Patolina” e “carvão”

Lívia Braz foi indiciada pela Polícia Civil, no Distrito Federal, por crime de injúria racial. Em 2020, após ser denunciada por colegas de trabalho por comentários preconceituosos e racistas, a apresentadora foi demitida da Record TV Brasília.

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Segundo o inquérito, divulgado pelo portal “Metrópoles”, Lívia teria chamado a vítima de “Patolina” e , em um grupo de Whatsapp, falou que mulher, negra, parecia um “carvão”, referindo-se à cor de sua colega na emissora.

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Um trecho do documento relata em detalhes algumas das condutas da ex-apresentadora do “DF Record” presenciadas: 

“Costumava dizer que não gostava de pobre, chegando a dizer que tinha horror a Águas Claras, pois lá só tinha pobre. Em outra oportunidade a declarante testemunhou Lívia maltratando uma estagiária, que chegou a chorar. Diante disso, apesar de Lívia nunca ter se referido diretamente a declarante com esse conteúdo que corria pelo WhatsApp. Diz que Lívia costumava falar também mal de pessoas gordas e das roupas das outras pessoas. Atitudes sempre reprováveis de convívio”.

As atitudes registradas da ex-apresentadora ocorreram entre 2019 e 2020.

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A coluna “Na Mira” entrou em contato com a jornalista, que afirmou não ter tomado conhecimento do indiciamento recente e indicou o advogado para se manifestar em seu nome.

O advogado de Lívia, Marcus Gusmão, afirmou que tudo não passa de uma “história mal contada”.

“O que acontece é que essas mensagens foram trocadas dentro de um determinado grupo, grupo esse que ela nunca fez parte. Essas mensagens foram trocadas dentro desse contexto em que foram outras pessoas que falaram”, alegou o profissional.

Prints das conversas em que Lívia Braz teria tido falas racistas estão anexadas no processo.

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