Ex-participante do “Power Couple” revela consequências de participar do reality: “A gente sai meio maluco”
Na vida normal, é fácil escapar de situações que gerem algum tipo de atrito, mas em um reality show, não. A apresentadora e vice-campeã da 5ª edição do “Power Couple Brasil“, Deborah Albuquerque, contou que esse tipo de programa mexe com a cabeça de qualquer ser humano, principalmente por causa de estarem confinados junto de pessoas que não se conhecem.
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“A pressão psicológica é enorme, a gente sai do programa meio maluco, procurando microfone. Eu tenho sonhos até hoje que eu acordo dentro da mansão do Power Couple. Aqui fora é ruim porque muitos casais que vão saindo no decorrer do programa tentam prejudicar a gente aqui fora, usando coisas da nossa vida pessoal, disseminando fake news”, contou Deborah.

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Ela ainda disse que se sentiu prejudicada pelos outros casais após deixar o reality da Record TV.
“Acusaram minha torcida de ser robô, falaram que eu nunca havia trabalhado, sendo que trabalho desde os 15 anos, chamaram meu marido de corno, foi um período muito difícil. Como eles saíram antes, eles tiveram tempo de limpar a imagem deles, e nós não, porque fomos até o final. Aí depois tivemos que fazer todo um trabalho para limpar a imagem que eles sujaram, com notícias falsas, então a gente fica muito abalado”, disse ela, que acrescentou:
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“Se eu entrasse em outro reality, aprendi que devo falar tudo e desengasgar tudo que ficou entalado. Aprendi que não se deve levar desaforos para fora do programa, tanto que no Famosas em Apuros, que fui campeã, eu tive atritos muito intensos e aqui fora fiquei mais leve. O segredo é não se calar”.
A psicóloga Maria Rafart explicou quais as consequências que a participação em um reality show de confinamento podem causar à saúde mental das pessoas.
“Para a Psicologia, todos nós fazemos parte de diversos sistemas ao longo de nossa vida – é como se fossem microambientes relacionais por onde circulamos, alimentados pelas nossas relações familiares e sociais. Estes sistemas todos se tocam, como por exemplo acontece quando alguém pertence ao sistema de sua própria família, ao de seus amigos, e ainda ao sistema da família de um namorado”, iniciou Rafart.
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Segundo a profissional, o ambiente de um reality funciona como um sistema também, só que é um sistema fechado.
“Durante o tempo de confinamento, ele passa a ser o único ‘mundo’ dos participantes. Sem outro sistema para comparar, é natural que um participante de reality show tenda a maximizar o que acontece dentro da casa, as emoções brotam de forma muito forte”, disse a psicóloga, que complementou:
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“Consequentemente, as decepções também tendem a se maximizar, e é aí que reside um maior risco à saúde mental do participante. É como se o nível de estresse fosse amplificado, já que o ambiente psíquico também fica restrito àquelas relações do momento. É comum, por exemplo, que o sofrimento de um participante de reality show ao ser rejeitado pelo grupo seja muito maior do que seria na vida fora do programa, já que na vida ‘real’, há outros sistemas para dar-lhe apoio”.
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Maria Rafart explicou que algumas feridas psíquicas custam a curar, e por isso, é importante que os participantes, ao sair de um reality, façam acompanhamento terapêutico, justamente para poder ressigificar o tamanho de suas feridas emocionais durante o programa.
Relembre um momento de Deborah Albuquerque no “Power Couple”:
