João Gordo revela que sentia vergonha de trabalhar na Record TV; veja quanto o humorista ganhava

Marcos Mion fez um convite a João Gordo para fazer parte do “Legendários”, que foi ao ar em 2010 a 2017. Embora tivesse aceitado o convite para receber um salário de R$ 50 mil, a participação do ex-MTV na Record TV, para ele, foi um tanto vergonhosa.
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Em entrevista ao podcast “Inteligência Limitada”, ele contou que trabalhar na emissora paulista era tranquilo, mas que “morria de vergonha”.
“Fiquei quatro anos morrendo de vergonha ali, mas foi super suave na parte da casa. Ninguém me encheu o saco, ninguém fez p*rra nenhuma. Eu ia lá cheio de capeta lá, e ninguém fazia nada”, disse João, que sempre criticou a religiosidade da Record TV.
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Além disso, o humorista afirmou que chegou a dizer que estava doente para não ter que ir gravar o programa.
“O pessoal gostava de mim, sempre fui simpático, só que era meio ruim, eu tinha vergonha do programa. Precisava ir um fim de semana sim, outro não, para participar de umas lives. Até inventei que eu estava doente e não podia ir”, confessou.
Ainda na entrevista, João Gordo afirmou que agrediu Cazuza por homofobia.
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“Eu tenho preconceito de berço, sabe? Tem coisas que falo que na época era normal. Nos anos 1980, eu frequentava o Madame Satã e tinha uma homofobia forte. Eu bati no Cazuza! [risos]. Eu estava lá no Madame e do nada veio um cara correndo e pulou de cavalinho nas minhas costas. Quem era esse cara? Dei um tapão na cara dele e era o Cazuza! O Ezequiel Neves disse que eu tinha batido no Cazuza! Fiquei chamando-o de ‘C*zão Vermelho’, por causa do Barão Vermelho. Depois dessa treta, ele vinha me provocar sempre dizendo que me odiava. Outra vez, empurrei ele da escada e em outra tirei o tênis e dei uma sapatada na cara dele. Não estou mentindo. Isso está no meu livro”, relatou.
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