Prende ou Solta a Língua: Qual a sua opinião?

“SOLTA A LÍNGUA” para o “Jornal Nacional”, da Rede Globo

O jornal mais visto pelos brasileiros há décadas, começou a sua edição deste sábado com um editorial sobre as 50.058 mil vítimas fatais do novo Coronavírus no país, de acordo com o Consórcio de Imprensa para a divulgação dos dados sobre a pandemia.
Pedindo um minuto para respirar e relembrar a necessidade de atenção ao atual cenário de saúde pública, William Bonner e Renata Vasconcellos disseram que faz parte do conceito de nação a capacidade de empatia ao próximo, rechaçando as omissões sobre a real situação do Brasil em meio a uma enfermidade de proporções globais e devastadoras.
Bonner fez menção a uma “minoria barulhenta”, que não deseja reconhecer o tom de tragédia, a saber que essa é uma das calamidades mais destacáveis que o mundo tem vivido, em anos de existência. Num dos trechos mais enfáticos, Bonner reforçou que “a história vai registar aqueles que se omitiram, que foram negligentes, que foram desrespeitosos. A história atribui glória e atribui desonra. E a história fica para sempre”, enfatizou o âncora do Jornal Nacional.
Por meio desse discurso, a emissora carioca nos traz uma verdadeira reflexão de quais são as reais prioridades dos sistemas que nos cercam e quais os rumos a serem tomados por cada uma de suas partes. A internet endossou este editorial ao postar a comoção trazida pela morte dos milhares de brasileiros, em decorrência da COVID-19.
À nossa solidariedade a cada família enlutada nesse momento!
“PRENDE A LÍNGUA” para o rebaixamento da Jornalista Adriana Araújo, na Record TV

A Record TV não tem medido esforços para apoiar o governo Bolsonaro. Nos corredores da emissora do Bispo Edir Macedo, boa parte da redação jornalística está inconformada com o conflito editorial existente entre a direção da casa e o jornalismo da emissora, propriamente dito.
De acordo com a matéria publicada pelo colunista Daniel Castro, no site “Notícias da TV”, a revolta se intensificou com o rebaixamento da apresentadora Adriana Araújo, do “Jornal da Record”, para o “Repórter Record Investigação”, que está fora do ar e deve voltar em julho. Para se dar um exemplo claro dessa situação, na última edição do jornal apresentado pela Adriana, o fato mais significante do dia, a prisão do Fabrício Queiroz, foi pouco noticiado e embutido em reportagens policiais.
Além da Adriana, outros nomes sofreram baixa, como a editora de reportagens especiais, Márcia Cunha. Ela não tinha medo de expor sua opinião ao dizer que a pandemia do novo Coronavírus não é uma “gripezinha”, como disse o presidente Jair Bolsonaro. Edir Macedo, aos 75 anos, adquiriu a COVID-19. Apesar de ter negado no início, com toda a pompa e circunstância, está curado e descansando no seu luxuoso lar.
Até o próximo “Prende ou Solta a Língua”…