TV Globo muda horário de exibição do “Globo Rural”
Sucesso de audiência nas manhãs de domingo, com audiência oscilando entre 10 e 12 pontos, o “Globo Rural” será exibido em novo horário a partir deste domingo (15/12).
Com a estreia do novo programa do cantor Daniel, o “Viver Sertanejo”, a emissora da família Marinho decidiu antecipar o horário de exibição do “Auto Esporte” e colocar o “Globo Rural” para ser exibido mais tarde.
Na prática, o “Globo Rural” começará 30 minutos mais tarde que o habitual. Ao invés de 08h10, a atração de agronegócio terá início às 08h40 e entregará direto para o “Viver Sertanejo”, às 10h15.
No ar desde 1980, o “Globo Rural” é um dos programas mais antigos da TV Brasileira e registra alta audiência nas manhãs de domingo, chegando a picos de 12 pontos contra 1 ponto do SBT e da Record.
Cada ponto equivale a 73.280 mil televisores, ou 191.480 mil telespectadores sintonizados na Grande São Paulo. Os dados são consolidados da Kantar Ibope Media.
Veja a nova programação de domingo da TV Globo:
06h00 – Santa Missa
06h50 – Antena Paulista
07h20 – Pequenas Empresas & Grandes Negócios
08h05 – Auto Esporte (Novo Horário)
08h40 – Globo Rural (Novo Horário)
10h15 – Viver Sertanejo (Estreia)
11h10 – Esporte Espetacular (Novo Horário)
13h00 – Magnum P.I.
14h30 – Temperatura Máxima
16h40 – Domingão com Huck
20h30 – Fantástico
23h20 – Tô Nessa
23h55 – Domingo Maior
01h45 – Cinemaço
“Viver Sertanejo” estreia na programação da TV Globo
Neste domingo, 15 de dezembro, o dia vai começar com um café coado na hora, conversas para refletir sobre a vida e muita música boa na tela da Globo. Na estreia de ‘Viver Sertanejo’, o cantor Daniel abre as porteiras de sua fazenda em Brotas, interior de São Paulo, para receber Lauana Prado e a dupla As Marcianas. Sempre presente na programação da Globo, a música sertaneja é o fio condutor de todas as participações, com o novo matinal tornando o gênero ainda mais pulsante na TV.
Em meio à prosa com as convidadas, o anfitrião instiga o público a pensar sobre a importância da força feminina no gênero musical mais ouvido do país, e as diferenças entre a presença de mulheres na indústria no passado e atualmente. Lauana Prado, a cantora da nova geração que conquistou o Brasil com uma voz potente, exaltando as raízes da música sertaneja, compartilha com Daniel lembranças em comum da infância na roça, de quando ordenhava vacas com a ajuda de seu avô e tomava uma canequinha de leite direto do curral.
A artista, que participou do ‘The Voice Brasil’ no início da carreira, comenta sobre seu novo álbum, “Raiz”, que traz releituras de canções que marcaram a história da música sertaneja. “Eu acho que esse movimento de releitura é importante e muito cíclico. Eu tenho certeza de que o Brasil vai se identificar e, mais do que isso, que as novas gerações vão conseguir se conectar. A gente vai trazer arranjos diferentes, com uma interpretação diferente, o que vai fazer com que a nossa cultura sertaneja permaneça viva”, afirma a cantora sobre o projeto.
Lauana ainda leva para a casa de Daniel alguns discos de sua coleção pessoal para tocar na vitrola, e se surpreende com a chegada da dupla As Marcianas, que além de serem parte de sua coleção, são consideradas precursoras da presença feminina no cenário musical sertanejo, com 42 anos de carreira. Formada originalmente pelas irmãs Celina e Ivone Sant’Angelo, filhas do cantor João Mineiro, a dupla conta desde os anos 2000 com Adriana Bastos na nova formação.
Elas revelam curiosidades sobre como foi alcançar a venda de mais de 300 mil discos, numa época em que o sertanejo era predominantemente dominado por homens. “Primeiro, nosso pai não queria e não deixava. Ele não aceitava. Meu pai ficou 12 anos sem conversar comigo”, conta Celina, emocionada, sobre os desafios de ser mulher em sua profissão.
Apresentado por Daniel, ‘Viver Sertanejo’ vai ao ar aos domingos, às 10h00, depois do ‘Globo Rural’. Tem produção de Nathália Pinha, produção executiva de Anelise Franco, direção artística de Gian Carlo Bellotti e direção de gênero de Monica Almeida.
ENTREVISTA COM DANIEL
Como você recebeu o convite para apresentar ‘Viver Sertanejo’?
Eu fiquei muito feliz, lisonjeado e surpreso também. Quando me ligaram da Globo, dizendo que o meu nome estava sendo citado, eu fiquei muito contente. Eu estou vivendo um momento diferente, fui pai novamente, estou com uma filha pequenininha e querendo ficar mais tempo em casa. Mas acabou dando tudo certo porque eles resolveram gravar o programa aqui em casa. Então a conversa mudou totalmente.
Como foi para você gravar o programa na sua fazenda?
Nós unimos o útil ao agradável, e isso me deu a possibilidade de me mostrar mesmo, na minha essência, de ser mais leve. Aqui é um lugar muito especial para mim. Eu diria que toda essa energia que a gente trouxe para cá, contribuiu para tudo isso que está acontecendo aqui. É aqui que eu reúno a minha família, os amigos. É muito bom poder desfrutar de um lugar assim e agora esse espaço vai ser palco para o ‘Viver Sertanejo’.
O programa não é só sobre música, certo? O que mais o público vai encontrar em ‘Viver Sertanejo’?Tudo o que se agrega ao estilo de vida sertanejo: a pescaria, o fogo de chão, o churrasco, o franguinho na panela, o cafezinho… A gente, felizmente, tem aqui na fazenda uma estrutura muito legal com horta, galinheiro, muita coisa para mostrar para o público como é viver da terra, tendo esse contato com a roça. Fazia tempo que eu não tomava leite tirado na hora, por exemplo, e para um dos programas eu tomei. Fiz um cafezinho para receber os amigos. Eu sempre gostei muito de receber, de servir as pessoas. Lá em casa sempre foi assim.
‘Viver Sertanejo’ é um programa para quem?
‘Viver Sertanejo’ é para todo mundo. Eu acho que o Brasil, acima de tudo, ele tem suas origens na terra, no campo, na roça. Pode fazer a pesquisa que quiser, se você entrar a fundo na história de qualquer pessoa, você vai achar um envolvimento com a terra. Então eu acho que ‘Viver Sertanejo’ é para todos os filhos dessa pátria amada que é o Brasil.
E quem são os convidados de ‘Viver Sertanejo’?
Muita gente! São pessoas com quem eu tenho muita identificação, amigos de carreira, de jornada. Desde Chitãozinho & Xororó a Lauana Prado, Mari Fernandes. São gerações diferentes, ídolos que eu tenho e referências para muita gente, e pessoas para as quais eu também tive a honra de ser referência. Foram encontros muito legais. Aqui o ambiente fica tão favorável, que todo mundo ficou à vontade para conversar, contar detalhes. Então, mesmo eu conversando com amigos antigos, tem muitas coisas que eles contaram aqui e que eu não sabia. A gente não conduziu as conversas, nada foi roteirizado. Foi como se eu abrisse mesmo a porteira de casa pros amigos, pra conversar tomando um cafezinho ou comendo uma comida gostosa. A gente quer passar para o público o que a gente vive, fazer daqui uma extensão da casa da gente. E o programa vai ser exibido em um horário muito propício, domingo de manhã, depois do ‘Globo Rural’, o que combina perfeitamente.
