Carnaval estimula a sexualidade. Neurocientista explica como a data afeta o “cérebro sexual”

Carnaval estimula a sexualidade. Neurocientista explica como a data afeta o “cérebro sexual”

O Carnaval, além de ser uma data de folia, é muito conhecida por ser uma época onde os instintos sexuais são aflorados, isso pode ser explicado pelos impactos da data no cérebro.

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O Carnaval é uma das datas mais importantes do ano, mas além de ser conhecida pela folia e festas em todo o país, a época também é conhecida pelo “clima de paquera” que ela gera nos foliões, mas isso pode ser explicado pelos seus efeitos no cérebro humano.

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a atmosfera criada sobre a data contribui para a liberação de neurotransmissores que estimulam a sexualidade.

“O carnaval gera diversas emoções, como entusiasmo, curiosidade, bravura e intensidade primitiva, na maior parte do tempo as pessoas podem agir por intuição sem premeditar as ações racionalmente, o que estimula a conquista e aumenta o risco de transmissão de doenças. Não é apenas a dopamina que entra em ação, pois depende das situações vividas, são muitos os neurotransmissores em ação, mas a recompensa sempre será primordial, ou seja, a conquista.”, explica.

“Além da ação dos diversos neurotransmissores liberados, como androstadienona, também há a ação, embora um pouco controversa cientificamente, dos feromônios, substâncias liberadas pelo organismo que ajudam a atrair parceiros sexuais, muito presentes nos animais, mas de acordo com algumas pesquisas seres humanos também são capazes de liberá–los pelo suor”, completa.

“Apesar dos efeitos no cérebro, estímulos visuais e ambientais também contribuem para a formação de uma atmosfera própria do Carnaval que torna propícia a paquera durante as festas”, finaliza.

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Sobre o Dr. Fabiano de Abreu:

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.

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