Maria Cândida relembra depressão pós-parto: “Me adaptar a essa nova vida foi muito difícil”

Maria Cândida relembra depressão pós-parto: “Me adaptar a essa nova vida foi muito difícil”

A jornalista Maria Cândida foi a convidada de Daniela Albuquerque no quadro “Papo com Dani” exibido na tarde deste domingo no programa “Sensacional”, da RedeTV!. Na conversa, a apresentadora da TV Aparecida relembrou a carreira na televisão, recordou do nascimento da única filha, Lara, e deixou um alerta a respeito da depressão pós-parto.

“Eu tive depressão pós-parto, muitas mulheres têm, mas não aceitam. Fiquei uns seis meses assim e não sabia o que fazer da minha vida. Ia andar no Ibirapuera e falava ‘o que vou fazer com esse bebê na minha vida agora? Como vou viajar?’. Para me adaptar a essa nova vida foi muito difícil e faço um alerta para as mulheres: quando perceberem que estão ficando deprimidas, procurem um médico”, diz ela. “Procurei um médico, tomei remédio e fiquei totalmente normal, ótima. A mulher tem essa transformação hormonal e tem que ficar atenta, não é fácil!”, ressalta.

Na entrevista, Maria Cândida também reviveu histórias ao longo de sua passagem por diversas emissoras, como quando precisou aderir aos cabelos curtos para se adequar ao modelo. “Trabalhei na TV Globo e eles me fizeram cortar o cabelo (…). Não é como hoje, a Globo tinha um padrão, a Fátima Bernardes tinha o cabelo curto, a Sandra Annenberg, todas as apresentadoras tinham o cabelo curto. Aí fui para Santos, numa afiliada, e resolveram cortar meu cabelo. Eu chorava no cabeleireiro”, revive Maria Cândida. “Quando fui para o SBT, comecei a ficar com o cabelo mais comprido, comecei a ter mais personalidade e liberdade, mandar mais no que eu queria”, complementa.

Conhecida por suas entrevistas com grandes nomes do cinema e da música, como Brad Pitt, Tom Hanks, Will Smith, entre outros, a jornalista revelou qual foi o maior desafio de sua carreira. “Entrevistar o Christopher Reeve, o ator que fez o primeiro Super-Homem. Um homem lindíssimo, maravilhoso, e ele ficou tetraplégico. A entrevista não foi num hotel, foi na casa dele. Conheci a família dele, sentei na frente dele e ele não conseguia falar direito, respirar direito. Foi extremamente difícil porque eu não sabia qual era o limite da entrevista, até onde eu podia ir. Era uma pessoa que eu admirava muito e tive medo de não dar conta”, confessa. Questionada por Dani, ela ressaltou que ainda gostaria de entrevistar os cineastas Martin Scorsese e Woody Allen.

Sobre a experiência de escrever seu primeiro livro, “Mulheres que Brilham”, a comunicadora ressaltou ter se tratado de “uma das experiências mais transformadoras” que teve em sua vida e fala sobre o trabalho de reportagem para que o material fosse produzido. “Acho que nunca vou deixar de ser repórter. O repórter é aquele que vai atrás da notícia, que quer descobrir, e esse espírito eu nunca vou deixar de ter na minha vida, está no meu sangue”.

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