MC Livinho se desculpa por tumulto em voo: “Brincadeira de mau gosto”

MC Livinho se desculpa por tumulto em voo: “Brincadeira de mau gosto”
Foto: Reprodução
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O cantor MC Livinho pediu desculpas, nesta terça-feira (5), pelo tumulto causado em um avião no Aeroporto Internacional de Brasília, no último sábado (2). Ele se desentendeu com passageiros e saiu da aeronave acompanhado por policiais federais, após “pedir preces” no sistema de som pouco antes do pouso.

Ao site de notícias G1, ele afirmou que o episódio foi uma “brincadeira de mau gosto” e que foi mal interpretado pelos passageiros. “Eu me arrependo, lógico. Tenho noção do erro. Não importa o tamanho do erro, se errou, tem que se redimir, entender que o fato que aconteceu não foi legal. Tanto que me desculpei na mesma hora”, disse o cantor, que viajava acompanhado de sete pessoas. “Foi uma brincadeira de mau gosto. Tanto que fiz a brincadeira mais para tirar onda com minha equipe e só”.

O artista disse também ter ficado seis horas detido em uma cela na Superintendência da Polícia Federal. Em razão do atraso, ele conta que perdeu um show que faria em Mato Grosso, na mesma noite.

“Foi uma injustiça me deixar preso. Me deixaram seis horas em cela, sendo que nem tinha sido acusado de nenhum crime. O cara [envolvido no tumulto] ficou fora da cela e eu fiquei dentro”, lamentou. “Ainda bem que tinham o vídeo porque já queriam me acusar de cometer terrorismo dentro do avião”.

O “cara” citado por Livinho também foi detido pela PF após se desentender com o funkeiro, na saída do voo. Vídeo feito dentro da aeronave mostra que o passageiro chega a dar um soco no cantor. O G1 não conseguiu contato com o outro homem até a tarde desta terça-feira.

Segundo MC Livinho, os dois tiveram de prestar esclarecimentos à PF. “No depoimento, ele jurou de pé junto que eu o agredi primeiro. Isso foi o cúmulo”, afirmou o artista, de São Paulo. “Ele estava com celular na minha cara, aí abaixei o celular dele e ele me deu um soco.” O artista disse ter recebido tratamento diferente comparado com o outro envolvido.

De acordo com o cantor, os policiais agiram “de propósito” quando apertaram a algema nele, não o deixaram ligar para os advogados e o mantiveram 11 horas sem poder sair – incluindo o tempo em que ficou detido no aeroporto, na Superintendência da PF e o do exame de corpo de delito.

Procurada pelo G1, a Polícia Federal informou que não comentaria as acusações. Segundo a corporação, o funkeiro foi liberado após assinar um termo em que se compromete a comparecer futuramente à Justiça no Distrito Federal.

Com cachê de R$ 40 mil, o show previsto para acontecer naquela noite em Cuiabá será reposto quando a “poeira abaixar”. “Eles me atrasaram porque sabiam que eu tinha esse show. Fui sair [da polícia] às 6h. O outro, quando saiu, era 1h”, contou MC Livinho.

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