Coluna: Ana Paula Padrão – “MasterChef” e seu excesso de qualidade

Com um formato comprado de fora, o Masterchef da Band além de procurar o melhor chef de cozinha do Brasil, veio para mostrar o outro lado da jornalista, que antes tinha que ter uma postura seria e muitas vezes”engessada”. Apresentadora se mostra a altura do programa, sendo sempre dinâmica e bem humorada, na doce certa. Apesar de não ter uma aparição principal no reality Ana Paula Padrão em algumas situações chega a roubar a cena.

O formato de origem do Reino Unindo, é produzido por 40 países, um deles chama a atenção, a Austrália, onde o Masterchef atingiu com a exibição da final da segunda temporada a marca de terceiro programa mais assistido da história da televisão australiana. Com um jogo de extrema agilidade e pressão, o que deixa o público preso, querendo saber o desempenho de cada participante. As provas da competição chegam a ser de super produção, como a que contou com a participação do exército brasileiro, onde as equipes tiveram que alimentar mais de 90 soldados.

A Band não errou na escolha da apresentadora, nem muito menos no júri. Erick Jacquin chef de cozinha naturalizado brasileiro, mostra muitas vezes ser de pulso firme com os participantes, os deixando bastante apreensivos, além de também mostrar ser um jurado bem humorado, já Paola Carosella a argentina, que cozinha profissionalmente desde seus 18 anos, com sua beleza exótica, passa entre o júri a imagem de mais tranquila, apesar da pitada de crítica nos pratos feitos pelos aspirantes de melhor chef de cozinha do Brasil. Por fim, Henrique Fogaça que começou sua carreira no ano de 2000 fabricando hambúrgueres, bolos e molhos, que eram vendidos em um carrinho de rua e também em lojas de conveniências, mostra ser o mais cruel dos jurados, com uma postura que chega a ser em alguns momentos dura demais.