Coluna: Debates na TV – Chato mas necessário!
Olá, olá meus queridos! Tudo bem com vocês?! Obrigado pelos acessos no texto da semana passada, vocês são demais! Quero reafirmar a satisfação de fazer o nosso “Ponto de Conversa” todos os domingos aqui no “Bastidores da TV”. É o meu compromisso com vocês, portanto, leiam, curtam e compartilhem se puderem o nosso conteúdo! 😉
Hoje falaremos sobre os debates nas principais emissoras de TV do Brasil. Você curte esses debates?
Toda eleição é a mesma história. Horário eleitoral gratuito, debates nas principais emissoras de TV do Brasil e embates, inevitáveis, entre os candidatos. Nas rodas de conversa pouco coisa muda também e esses debates são bastante criticados. O principal questionamento é o teor das conversas entre os candidatos que, ao invés de apresentar as propostas de governo, se dedicam a difamar e exaltar os defeitos do concorrente. Natural em qualquer disputa discursiva, já que ali, o ego mesmo sem querer, acaba entrando na pauta.
Algo que sempre me preocupa bastante é a importância que as pessoas dão a esses debates. Eles são decisivos, mas não podem se tornar a única verdade. São complementos de uma realidade que é a disputa eleitoral, a mais importante para o futuro do nosso país. Ainda sim, os debates promovidos por Globo, SBT, Record e Band tem surpreendido pela grande repercussão, principalmente neste segundo turno. Na terça-feira, 14, o debate com os presidenciáveis Dilma Rousseff e Aécio Neves pela Bandeirantes registrou excelente audiência, marcando 11 pontos com 14 de pico e liderando por cerca de 40 minutos no IBOPE. Na quinta, 16, em um horário alternativo, dás 18h às 19h30, um dos debates mais quentes da história da TV, promovido pelo SBT, registrou, também, a vice-liderança com 9 pontos e picos de 12 no IBOPE.

Mesmo com os excelentes números apresentados acima, o formato dos debates não agrada. Em grande parte são engessados e não fogem da mesmice que, eleição após eleição, faz o telespectador predestinar o que estará em discussão naquele programa: A capacidade dos candidatos de bater boca na TV. Infelizmente fica somente na suposta vontade daqueles que participam do debate, a ideia de expor suas propostas para melhorar o Brasil. Mas, ainda que essa seja uma realidade, não podemos descartar o papel fundamental dos debates televisivos na construção da democracia. É principalmente nestas ocasiões que podemos observar a capacidade de cada concorrente de se defender das denuncias dos adversários e de, principalmente, comprovar que essas denuncias não são verdadeiras. Aquele que não consegue fazer isso, deixa subentendido que tem rabo preso com alguma coisa e que pode não ser a melhor opção para os brasileiros.
Dois debates me chamaram a atenção este ano. O que a Globo promoveu no primeiro turno, que colocou candidatos frente a frente nos embates e o que o SBT apresentou no dia 16, em que Dilma e Aécio ficaram todo o tempo sentados. No debate da Globo, a ideia de colocar os candidatos frente a frente foi louvável porque é nesta situação que, olhando no olho, as verdades podem aparecer. Quando o candidato fica perdido na resposta, as palavras ditas por ele fazem círculos e as frases ficam um tanto superficiais. Já no debate do SBT, aquecido pelo caminho que a campanha de cada um adotou, mais uma vez, a ideia do olho no olho levou a dedos sendo apontados e momentos tensos em que, inclusive a postura de cada um, foi observada pelo público. Esse público, é importante ressaltar, era composto em suma por donas de casa (por conta do horário) que, nesta disputa, pode ajudar a definir o rumo da eleição para presidente.

De toda forma, é preciso paciência para acompanhar as eleições, mas é necessário também que as emissoras de TV se proponham a impor alguns aspectos. Notícias de que os candidatos barraram alguns formatos novos e/ou perguntas inclusive de jornalistas, saíram na imprensa. Quem deve comandar o programa? Aquele que tem interesse em si próprio apenas, para se mostrar como uma boa figura à presidência do Brasil; ou a emissora, que deve presar por colocar em pauta a disputa eleitoral como um todo, sem distinções e restrições de conteúdos? Quem não deve não teme e precisa aceitar que o formato criado pela imprensa, seja usado sem modificações.
Eu sou Fábio Melo e este foi o nosso, “Ponto de Conversa”!
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Um grande abraço meus queridos, até semana que vem!
#fuuui!


