Coluna: Patrícia Abravanel literalmente entrou na “Máquina da Fama”

Coluna: Patrícia Abravanel literalmente entrou na “Máquina da Fama”

Algo a MaisAnunciado como uma estreia no final do ano passado, “Máquina da Fama”, que foi ao ar em um sábado à noite, é uma versão do programa “Famoso Quem?”, que foi apresentado pela emissora entre setembro e outubro de 2013, também no SBT; após a alteração de dia e horário, sendo transmitido hoje com sucesso nas segundas, às 23:00.

Enfrentando programas consagrados, como a tradicional sessão de filmes da Globo, “Tela Quente”, o “CQC” da Band e até o novo “Repórter Record”, do plausível Domingos Meireles, da Record. O programa consegue ser vice líder com médias de 7 pontos e picos de até 10 pontos.

Patrícia, que foi surrada pela crítica desde que estreou no comando do “Festival SBT 30 anos”, hoje se mostra consolidada com o público, amadurecimento perceptível e comando de palco. Realmente, se assistirmos o “Cante se Puder”, no início, notamos uma grande diferença, Patrícia inicialmente forçava muito, não passava segurança e também não é para menos, sendo filha do maior apresentador da TV brasileira; e a crítica não perdoou a novata. Talvez recheados de frustração e inveja de Silvio por não ter um programa nem dirigir algo na TV, até hoje criticam sua filha e seu programa.

O início da carreira como apresentadora
O início da carreira como apresentadora

Mas o fato é que depois de sete programas o SBT entendeu que o formato do “Famoso Quem?” estava gasto e não rendia (média de 4 a 5 pontos no Ibope), decidindo então por uma reformulação radical. Foram todos dispensados (repórter, júri e preparadores) e substituídos por uma única pessoa, a apresentadora Patrícia Abravanel. A “Máquina da Fama” é uma espécie de armário, onde o candidato entra e, um segundo depois, sai caracterizado como o músico que pretende imitar, com direito à temática completa do palco conforme a música e o artista, alguns até ruins. Entretanto, a produção se transforma em um belo show.

Patrícia recebe cover de Maria Joaquina
Patrícia recebe cover de Maria Joaquina

O programa pode melhorar, e muito. É dinâmico, ótima edição final e produção impecável, porém as apresentações de Patrícia (aliás, a última foi chata) e os especiais poderiam contar com artistas de verdade dando um show no palco. E, por falar em palco, o SBT, a exemplo da Record, poderia alugar estúdios maiores, com uma estrutura maior e melhor.

Caracterização para os especiais do programa
Caracterização para os especiais do programa

“Máquina da Fama” revelou-se mais um show de talentos, uma espécie de genérico desse tipo de programa. E a audiência, segundo os dados do Ibope, alterou significativamente, mantendo o SBT à frente da Record. Em resumo, o programa mostrou uma nova Patrícia, resgatou um formato show até então ignorado na TV atualmente, mas que pode melhorar, e muito, podendo ser não só mais um programa e sim um grande e verdadeiro show!

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