Coluna: Quantos livros você leu este ano?
Sejam todos bem-vindos, sintam-se em casa, abram a geladeira, peguem a cervejinha gelada e se acomodem no sofá que já vai começar a aventura. Deixo aqui meus singelos agradecimentos aos meus queridos leitores da coluna “Fugindo do Óbvio”. Graças ao empenho de cada um de vocês, consegui com o texto da semana passada, permanecer como o post mais acessado. Thanks! Lembrando que está registrado o pedido da leitora Larissa Souza, que solicitou uma edição sobre o sucesso da banda RBD. Não teve a oportunidade de acessar o último texto sobre a cantora “Thalia”? Então não perca tempo, clique AQUI e desfrute a vontade.
Já hoje vamos fugir do óbvio com… a sua meta de leitura deste ano, e saber se você conseguiu alcançá-la.

Livro é coisa de intelectual, nerd. Infelizmente essa constatação errônea ainda faz parte do raciocínio medíocre do cidadão brasileiro. Imposto pela sociedade que desde criança lê apenas por obrigação, e não por prazer. É triste, mas neste ano, segundo dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, encomendada pelo Instituto Pró-Livro, ligado ao grupo Ibope Inteligência, o brasileiro leu míseros 4,7 livros. Uma das piores médias se comparada a de outros países da América Latina.

O buraco é mais fundo. O estudo ainda conseguiu revelar que chegamos a este número, em virtude da grande quantidade de livros didáticos indicados pelas escolas de todo território brasileiro. Fora desde firmamento escolar, os cidadãos tupiniquins leram unicamente 1,3 livros neste ano de 2014. Nossa população infelizmente não conseguiu se abastecer de conhecimento ficcional ou não.
O incentivo dos pais e professores na indicação de livros ainda compreende importância primordial, mas a busca efetiva, eclética e individual dos próprios leitores é o episódio esperado por todo complexo de educadores no Brasil. Seguindo essa linha de raciocínio, fica nítido a averiguação de atalhos que podem chamar a atenção daquele leitor submisso, esquecido e com medo de se aventurar. Assimila-se nesta linha: as redes sociais e os livros homônimos que deram origem a filmes e séries.

Um grande empecilho na indústria literária é o alto custo de seus exemplares, fato que esbarra na aderência de novos leitores, que acabam optando por outros meios de entretenimento, como a TV, jogos e internet. Para se ter ideia o Brasil possui 36 milhões de compradores de livros e, entre eles, a média é de 5,9 exemplares adquiridos por ano. Quantia abaixo do esperado.
Porém uma luz no fim do túnel pode amparar essa situação deplorável, o lançamento de obras estrangeiras que deram origens a filmes de grande repercussão no mundo todo, como a trilogia Jogos Vorazes, e a aclamada saga do bruxo Harry Potter. Ainda não é o melhor caminho, visto que não é um feitio brasileiro, mas já favorece a incitação da curiosidade, e consequentemente a busca por autores territoriais. Outra arma é os aplicativos que possibilitam os leitores a acompanharem seu exemplar favorito como toda comodidade, direto do seu celular ou tablet. Além da rede social Skoob (a conheça clicando AQUI), ferramenta de suporte inigualável.

É ótimo para a exercitar a mente humana, mesclar formas divergentes de distração. A leitura é uma delas. Apesar do esforço das editoras em cada vez mais lançarem livros atemporais e que se adequam a vivência dos jovens, ainda a uma certa restrição a adesão deste tipo de conteúdo. Não é necessário ler exorbitantemente, tudo ao seu ritmo e estilo, o importante é adotar a prática como algo sólido e de influência crucial.
Eu li 23 livros no decorrer deste ano, e vocês?
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Agora sim posso me despedir, afinal já fugimos do óbvio por hoje.
#CâmbioDesligo

