Opinião: Após estreia conturbada, “Tá Na Tela” de Luiz Bacci enfim encontrou a diretriz correta
É axiomático o domínio de palco que Luiz Bacci tem, quanto a isso é um fato irrefutável. Alegre, prestativo e metódico – funções simbólicas comprovadas de segunda a sexta, na faixa vespertina do canal. Sobre o comando do “Tá Na Tela” pela Rede Bandeirantes o apresentador tem em mãos o arsenal para mostrar ainda mais sua capacidade e confirmar, ou improbar o apontamento como o possível sucessor de Silvio Santos.

Facilmente criticado pelas pautas sensacionalistas e “inadequadas” exibidas pelo seu programa, Bacci mostrou amadurecimento para controlar o assédio negativo da mídia, e apesar da pouca idade, soube compreender e adotar a experiência tidas em oportunidades anteriores. Recebeu a censura e a moldou, é perceptível o modo como a administração do produto “Tá Na Tela” mudou, deixou um pouco de lado o efeito sanguinário e adentrou em pautas mais popularescas e aceitas pela sociedade intolerante. Quem o assiste hoje tem um emaranhado de informação e heterogeneidade em um único formato. Simplesmente ficou mais leve.

Outro fato não destacado é a imposição ou não adotada nos últimos tempos pelo “Tá Na Tela”. Chega ser simplório e notório a inserção de uma linha de atendimento a indivíduos “repudiados” pelo coletivo. Espaço aberto para os anseios, alegrias e histórias exóticas dessa classe renegada. Abraçado e transposto de uma forma meramente dócil e meticulosamente engraçada. Sem beirar a zona do ridículo ou depreciar os envolvidos nas matérias.
http://www.youtube.com/watch?v=2M25yET2Pps
Agora é normal encontrar rodas de amigos em estabelecimentos comercias comentando e interagindo com o programa, discutindo e impondo suas opiniões acerca dos fatos mostrados. Finalmente o programa alcançou o tão merecido destaque.
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