Globo é acusada de fazer apologia ao uso de drogas após Glória Maria fumar maconha no “Globo Repórter”

Globo é acusada de fazer apologia ao uso de drogas após Glória Maria fumar maconha no “Globo Repórter”
Foto: Reprodução/Globo
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A FEAE (Federação do Amor Exigente), entidade que representa 100 mil familiares de dependentes de drogas no Brasil, recebeu muitas reclamações de seus afiliados depois que Glória Maria apareceu fumando maconha durante uma reportagem do “Globo Repórter” na Jamaica no dia 1º de julho.

O grupo está acusando a Globo de fazer apologia ao uso da droga e pretende levar o caso adiante junto às autoridades competentes. As informações são da colunista Keila Jimenez, do R7.

A FEAE enviou uma carta para a emissora questionando o fato de Gloria Maria aparecer fumando maconha no ar. A entidade criticou a Globo duramente por permitir que a imagem fosse exibida em um programa assistido pela família brasileira.

A carta ainda diz que a programa ignora os riscos da droga, já comprovados pela Ciência. “Repórter deslumbrada e emissora conivente, sem questionar o grave fato de que maconha hoje no Brasil já é droga de crianças e causa de esquizofrenia. Exibiu essa apologia à maconha de norte a sul do Brasil sem nenhum comentário sobre os riscos da maconha. Portanto, passa a ser responsável pelo aumento do consumo dessa droga já usada na infância, que tira crianças da escola, de projetos, levando às cracolândias. A maioria dos dependentes de crack começaram experimentando maconha na infância”, diz a carta da FEAE enviada à emissora.

“Lamentamos profundamente porque essa foi mais uma reportagem que incentivou os jovens a fumarem maconha. É este o trabalho social da maior rede de tevê do País? Brincar com temas tão preocupantes, aumentando a epidemia causada pelo uso de drogas, que atinge todas as classes sociais no Brasil?”, diz anuncia o vice-presidente da Federação, Miguel Tortorelli, no protesto.

Segundo Jimenez, a FEAE diz que pediu a todas as 100 mil famílias afiliadas que deixem de assistir ao “Globo Repórter”. O grupo também estuda tomar alguma medida mais severa junto a órgãos competentes.

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