Gabriela Pugliesi é denunciada ao Ministério Público por exercício ilegal da profissão

Gabriela Pugliesi é denunciada ao Ministério Público por exercício ilegal da profissão

O Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (CREF1) denunciou a blogueira Gabriela Pugliesi ao Ministério Público por atuar ilegalmente como profissional de Educação Física.

De acordo com informações do Ego, a denúncia surgiu a partir de um evento no qual Gabriela participou ao lado do noivo, Erasmo Viana, na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 31 de janeiro.

Em nota, o CREF 1 diz que recebeu diversas denúncias de que a blogueira estava no evento “prescrevendo exercícios físicos para um grupo de pessoas num evento promovido pela empresa Unilever”. Segundo o órgão, a entidade dispõe de vídeos e fotos que “podem ser apresentados ou acautelados”.

No dia 1º de fevereiro, o CREF 1 enviou nota à imprensa comunicando as denúncias e informou que encaminharia “o resultado das diligências à autoridade policial quanto ao exercício ilegal da profissão pelos denunciados e as demais implicações legais quanto à empresa responsável pelo evento”.

A assessoria de imprensa de Gabriela Puglisei negou que ela e Erasmo tivesse ministrado aula. A empresa Unilever, responsável pela contratação de Pugliesi no evento da Barra, também se posicionou contrária a denúncia do órgão.

“A Unilever Brasil confirma a participação de Gabriela Pugliesi em um evento interno da companhia, realizado no Rio de Janeiro. Na ocasião, uma professora de educação física ministrou atividades esportivas para funcionários da empresa com o objetivo de disseminar conceitos como saúde e bem-estar entre os colaboradores. Gabriela Pugliesi e Erasmo Viana fizeram a atividade como alunos com o intuito de motivar os participantes. A companhia reforça ainda que cumpre todas as leis aplicáveis no país, conduzindo suas operações com integridade, honestidade e transparência”.

De acordo com artigo 47. do Código Penal, a pena para quem exerce profissão ou atividade econômica ou anuncia que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício, é prisão simples de quinze dias a três meses, ou multa.

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