Peça “Quase 40” estreia neste sábado (13), no Teatro Viradalata, em São Paulo
Com estreia marcada para o dia 13 de janeiro no Teatro Viradalata, na rua Apinajés, 1387 – Sumaré, São Paulo, a peça ‘QUASE 40’ lança um olhar sobre o universo feminino. A peça tem texto e direção é do dramaturgo Wagner D’ Avilla com codireção de Iris Yazbek.
A peça mostra que apesar dos avanços e conquistas das mulheres, elas ainda são pressionadas pela sociedade. Uma situação considerada incomum, ou minimamente estranha, mulheres próximas a completar quarenta anos ainda estarem solteiras.
O autor busca uma reflexão sobre o atual comportamento da sociedade, em que mulheres, cada vez mais independentes, continuam submetidas às exigências sociais.
História
Entre as personagens da história, uma mãe solteira, dividida entre dar toda sua atenção à família e ao trabalho, o regressar ao mercado de trabalho de uma recém-divorciada ou de uma possuída pelos hormônios e louca para engravidar, além de uma feminista com aversão a seguir os padrões sociais. Prestes a chegar na famigerada “Idade da Loba”, essas mulheres discutem de maneira bem humorada, mas não menos realista, os conflitos e frustrações, vividos no cotidiano de Sabrina, vivida pela atriz Grace Porto. Ela é proprietária de uma empresa que corre o risco de ir à falência após uma série de problemas gerados com a crise financeira do país e abre espaço para mais uma sócia, mas é surpreendida quando descobre que Dominic (Olivetti Herrera) é um homem.
As coisas se complicam quando suas funcionárias Cuca (Juliana Balbino), Alicia (Marcelle Kaiser) e Julieta (Juliana Preto) acabam se interessando por ele e abrem uma disputa desleal para conquistar aquele que pode ser o homem de suas vidas.
Cenografia
A cenografia cria um ambiente cosmopolita, onde os tons frios se misturam aos figurinos coloridos com toques almodovarianos, trazendo cor a vida das personagens, que em cena, dividem suas alegrias e tristezas. A iluminação propõe um jogo dinâmico entre as cenas e a costura de diálogos rápidos que remetem à linguagem televisiva do sitcom.
Trilha sonora
A trilha sonora revive em versões atuais, sucessos dos anos 80 como Cindy Lauper e Madonna.
Criação
Na equipe criativa, destaca-se profissionais como o renomado Dicko Lorenzo, famoso por seus trabalhos de visagismo em produções de teatro musical; Márcio Macena, que assina o cenário e figurino, repetindo mais uma vez a parceria de sucesso com os designers de luz Cesar Pivette e Vânia Jaconis. A peça tem direção do autor, Wagner D’Avila, e codireção de Iris Yazbek.
