“Babilônia” termina a primeira semana com a pior audiência de uma novela das 21h

“Babilônia” termina a primeira semana com a pior audiência de uma novela das 21h

 

Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) se beijam no primeiro capítulo de "Babilônia".
Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) se beijam no primeiro capítulo de “Babilônia”.

A novela “Babilônia” vem registrando péssimos índices de audiência para o padrão que a Rede Globo se acostumou a alcançar no horário das 21h com seus folhetins, e boa parte dos jornalistas especializados atribui o fato a um boicote dos evangélicos.

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A substituta de “Império” estreou no dia 16 de março com 32.8 pontos de audiência. Depois da estreia, a novela perdeu audiência em ritmo acelerado. Terça: 29.8; Quarta: 29.2; Quinta: 29.2; Sexta: 26.1 e Sábado: 23.5 pontos. Foram 28.4 pontos de média semanal, índice jamais conquistado por nenhuma de suas antecessoras. A queda foi de 28% entre o primeiro e o sexto capítulo. Cada ponto equivale a 67 mil domicílios em São Paulo.

“Não é um número bom para a semana de estreia.  Dizem (nos bastidores) que o público mais conservador está fugindo da novela, principalmente os evangélicos (que já estariam organizando um boicote à trama). A cena do beijo entre Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg) teria sido o principal problema”, escreveu a jornalista Janaína Nunes, no portal “Yahoo”.

O título e o conteúdo da novela escrita pelo trio Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes recebeu muitas críticas de alguns dos principais líderes evangélicos pentecostais, como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano.

Malafaia disse que a TV Globo “é a principal patrocinadora do homossexualismo” no Brasil, criticando a cena em que duas personagens lésbicas se beijam. Já Feliciano destacou que “não assiste novela” e observou que poderia processar a emissora: “A Globo já demonstrou seu apadrinhamento ao movimento gay. Virou moda. O público é adulto, eu ficaria preocupado e agiria nos rigores da lei caso fosse passado em horários onde crianças tivessem acesso”.

Nas redes sociais, começam a circular imagens incentivando os evangélicos a boicotarem a novela justamente por causa de seu conteúdo. “Apologia ao mal. Produzida para destruir famílias. Compartilhe, não dê espaço para esta ameaça com cara de diversão. Não assista”, incentivou o senador Magno Malta (PR-ES).

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