Doença genética do cantor Chrystian, que morreu aos 67 anos, pode ser diagnosticada precocemente

Doença genética do cantor Chrystian, que morreu aos 67 anos, pode ser diagnosticada precocemente

Faleceu na noite de quarta-feira (19/06/2024) o cantor Chrystian, da dupla com o irmão Ralf, após ser levado em caráter de emergência a um hospital em São Paulo, depois de passar mal em casa. O estado de saúde do cantor, de 67 anos, foi considerado grave, e ele foi transportado por um helicóptero da Polícia Militar.

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O velório de Chrystian aconteceu nesta quinta-feira (20/06/2024), no Cerimonial Ossel, em São Caetano do Sul. A cerimônia foi aberta ao público.

Cantor sofria de doença genética

A causa oficial da morte do cantor não foi divulgada, mas ele havia sido diagnosticado anteriormente com uma condição genética chamada rim policístico, que o faria passar por um transplante no fim do ano através de uma doação da esposa, Key Vieira.

A doença renal policística é hereditária, estando presente em uma em cada mil pessoas, a condição traz uma chance de 50% para cada filho do portador herdá-la. Ela causa a formação de muitos cistos nos rins, fazendo com que eles inchem e se dilatem. 

Em vez de túbulos normais, surgem cistos, aumentando o tamanho dos rins de 10-12 centímetros para até 25 centímetros causando dores e sensação de estômago cheio no paciente.

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:Doença pode ser diagnosticada precocemente com testes genéticos

De acordo com o Pós PhD em neurociências, especialista em genômica e coordenador do projeto GIP – Genetic Intelligence Project, dedicado a analisar a influência da genética na inteligência e o uso de testes genéticos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, condições genéticas, como a doença que o cantor Chrystian sofria podem ser diagnosticadas precocemente com testes genéticos, ajudando a tornar as abordagens mais eficazes.

As condições genéticas podem ser identificadas antes mesmo dos primeiros sintomas aparecerem através de testes genéticos, isso ajuda a iniciar tratamentos preventivos que são mais eficazes, reduzindo os impactos da doença”.

Detectar o problema o mais cedo possível permite agir antes que os sintomas se desenvolvam, melhorando muito a qualidade de vida do paciente. Por isso, cada vez mais pessoas têm recorrido a testes genéticos para entender suas predisposições e realizar mudanças preventivas no estilo de vida”.

Em casos de rim policístico, existem alguns genes relacionados, como o PKD1 e o PKD2, que podem ser identificados em testes genéticos para fazer um tratamento preventivo sobre a condição”, explica o Dr. Fabiano de Abreu.

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