Humorista se revolta com a polícia após investigações concluírem que não houve assalto

Humorista se revolta com a polícia após investigações concluírem que não houve assalto
(Foto: Reprodução)

Gustavo Mendes, conhecido por interpretar a ex-presidente Dilma Rousseff, foi apedrejado durante uma suposta tentativa de assalto, em Minas Gerais.

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Após investigações, o delegado responsável pelo caso, Daniel Buchmuller, descartou a possibilidade que o crime tenha sido uma tentativa de roubo.

“A princípio, [a denúncia] foi narrada como uma tentativa de assalto, mas a conclusão é de que houve lesão corporal”, explicou.

Nesta quinta (12/01/2023), Gustavo Mendes se revoltou com o desenrolar do caso e foi às redes sociais mostrar sua indignação.

“O Brasil não é para amadores mesmo. É onde a vítima tem que provar que está com a razão. Agora vejo a fala do delegado do meu caso, da tentativa de assalto, com duas pedradas para me matar”, disse ele no vídeo publicado.

De acordo com o humorista, o homem que o agrediu, e que já foi identificado pela polícia, já foi detido antes por roubos e furtos.

“De repente, no meu caso, foi só uma agressão? Agressão houve, óbvio. Olha como está a minha cara. Não posso trabalhar, tirar foto, fazer comerciais”, prosseguiu.

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“O cara atravessa a rua, veio na minha direção, colocou a mão embaixo da blusa simulando uma arma, eu interrompi, ele sai amedrontado e volta para me dar duas pedradas. Qual foi a discussão antes? Que eu mexi com a mulher dele? Que ele é Bolsonaro e eu sou Lula? A motivação foi homofóbica?”, questionou.

Gustavo admite ter medo de ser agredido novamente e teme fanáticos de extrema direita.

“Por que colocar em xeque a minha denúncia de tentativa de assalto? (…) O que eu não quero é que isso fique mal esclarecido e fique sendo usado irresponsavelmente por pessoas na mídia como uma questão política.”, ressaltou.

“Eu achei que já tinha superado o trauma para tocar a minha vida, voltar a frequentar bares e restaurantes. Agora estou com medo da galera extremista que fez o que fez com a polícia envolvida em Brasília. O que não fariam comigo, envolvidos pelo ódio, por uma fala mal colocada?”, completou.

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