Jojo Todynho quer adotar criança da Angola, é criticada e rebate: “Brasil tem fila”
Recentemente, Jojo Todynho se tornou madrinha de uma ONG na Angola e passou alguns dias no país africano. Na ocasião, ela conheceu Francisco e se apaixonou pela criança.
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O garoto prestou uma homenagem à Jojo, durante uma visita à uma escola em Luanda.
“Um menino que veio me homenagear era o Francisco”, contou em suas redes sociais.
“Depois que o professor sentou ele, que botou ele de frente pra mim, foi surreal”, relembrou.
A cantora ainda afirmou que pretende entrar em contato com a família do garoto para dar início ao processo de adoção.
“Eu olhei pra ele e falei: ‘Gente, esse menino é meu filho!’”, relatou.
“Aí eu fui e falei assim: ‘E se eu quiser te levar embora?’, aí ele falou ‘Eu vou embora com você’”, afirmou.
“Aí agora o José, que é o presidente da Jucarente, vai fazer contato com a família, com todo mundo lá pra ver como vai ficar, pra ver se a gente consegue fazer um processo de adoção“, completou.
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A atitude de Jojo Todynho foi criticada por algumas pessoas.
“A criança tem família. Ela basicamente olhou para uma criança africana e disse ‘É isso, você vai ser meu filho'”, disse um internauta.
“Esse marketing de usar uma criança africana para se promover é tão cansativo. O RJ cheio de crianças que estão precisando de um lar adotivo mas eu preciso de um angolano, nigeriano porque remete mais a pobreza e consigo me promover com essa atitude”, opinou outro.
“Se tem família e gostou da criança, deveria ajudar financeiramente a família. E não tirar de perto deles, ainda mais que o menino já é um rapazinho”, tuitou mais uma.
Após a repercussão, Jordana decidiu se pronunciar:
“Você vê as pessoas falando: ‘Ah, mas tem muita criança aqui no Brasil precisando ser adotada, por que você não vai num lar de crianças carentes?’. Sabem o que é conexão? E outra coisa, vocês sabem como é o processo de adoção no Brasil? Minha irmã de criação ficou sete anos na fila, sabe o que é isso? Sete anos na fila?”, apontou a artista.
Ela ressaltou que não planejava adotar uma criança antes e que não sabe das condições do menino, mas irá fazer um levantamento para ver se consegue adotá-lo.
“Após fazer todo esse levantamento, a gente vai ver como é que vão ficar as coisas. É um desejo do meu coração? É um desejo do meu coração. Mas, não cabe a mim decidir. E eu não sei qual é a situação dele. Mas mesmo que eu não possa adotar ou trazer pra cá, eu vou tentar ajudar de alguma forma”, explicou.
