Luciano Huck Presidente do Brasil
Aos 48 anos, Luciano Huck tem se percebido mais próximo à sua possível candidatura a Presidente do Brasil. O foco desta pauta não consiste em contrapontos ou paralelos aos bastidores desse mérito, mas em compreender como uma figura pública pode chegar ao mais alto escalão governamental de uma nação, sendo um apresentador de TV que fala para todos os públicos.
Todo e qualquer cidadão, munido dos seus direitos e deveres, pode se tornar um presidente da república. Existe uma leva de requisitos a serem preenchidos. Todavia, vamos analisar o marketing pessoal e profissional do rapaz que conquistou a maior audiência do seu nicho por meio de uma receita simples, o próprio povo.
Luciano Grostein Huck é filho do jurista Hermes Marcelo Huck e da urbanista Marta Dora Grostein, e irmão do Fernando Andrade, diretor de cinema. Judeu, desde o ano de 2004, Huck é casado com a Angélica Ksyvickis. Sua união com uma das apresentadoras infantis mais populares de toda uma geração lhe rendeu três frutos, Joaquim, Benício e Eva.
Pincelando um pouco da biografia do apresentador das tardes de sábado, na TV Globo, ele iniciou sua graduação no curso de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mas não a concluiu. Aos 20 anos, já sabia o que gostaria de fazer profissionalmente: se comunicar com a massa. Huck estagiou em agências de publicidade de Washington Olivetto e Nizan Guanaes, além de publicar uma coluna social paulistana, chama “Circulando”.
Nesse mesmo período, Luciano também atuou como locutor na Rádio Jovem Pan e, aos 23 anos, estreou na televisão com um quadro no extinto programa do Otávio Mesquita na TV Bandeirantes, “Perfil”. No ano seguinte, a coluna do jornal impresso “Jornal da Tarde”, o “Circulando” se tornou um programa na TV Gazeta. Num mesmo compasso, o empreendedor Luciano Huck, ganhava nome no cenário do entretenimento no estado mais rico do Brasil. Ele inaugurava o bar “Sirena” em Maresia, litoral norte paulista.
No mês de setembro de 1996, a convite da TV Bandeirantes, Luciano Huck estreava em nível nacional o “Programa H”. Com uma linguagem jovem e vanguardista ao seu tempo, o locutor ganhava ares de animador de TV. O moço fez tanto sucesso que em 1999 a TV Globo o contratou para consolidar o horário do Chacrinha, as tardes de sábado.
Inicialmente, não foi fácil desbancar o “Programa da Raul Gil”, mas o sucesso do “Caldeirão do Huck” ganha consistência ao abordar pautas que dizem respeito a educação, ao bem-estar social, as diferentes formas de família, igualdade de gêneros, classes e raças, além da busca por uma construção civil mais justa e equilibrada. Dessa forma, Huck foi conquistando uma leva de fãs, seguidores em suas redes sociais e apoiadores de uma possível disputa presidencial.
O que o Huck se tornou o faz passear com naturalidade nos mais distintos patamares socioeconômicos. Ele sabe ser amigo de um astro Hollywoodiano, como o Ashton Kutcher, assim como também troca ideia com as comunidades mais carentes, por meio do seu projeto social que visa promover o desenvolvimento profissional, social e pessoal de jovens por meio do audiovisual.
Apesar de ser extremamente popular, o Luciano sempre foi muito discreto em relação a sua vida pessoal. Pouco se vê o loiro envolvido em escândalos, barracos em palanques armados ou brigas em redes sociais. Ele não constrói a sua carreira baseada em polêmicas, como algumas peças midiáticas adoram se promover. Com naturalidade e uma boa retórica, ele sabe compartilhar situações que dizem respeito ao seu seio familiar, como um acidente de wakeboard, envolvendo o seu filho Benício, ou o seu único irmão se assumindo homossexual. Além disso, ele se posiciona com clareza a respeito de temas que envolvem a atual conjuntura do nosso país, como a avassaladora pandemia do novo Coronavírus e as suas amarras e desmembramentos.
A Angélica tem fundamental papel em todo este enredo. Além de mulher empoderada, representativa, mãe de família e autossuficiente, ela também é a clássica esposa que apoia e incentiva o seu marido, em suas decisões e arbítrio. Mesmo independente, ela se torna um contraponto ao seu enlace matrimonial, fazendo jus à família perfeita, mesmo todos sabendo das suas imperfeições e limitações comuns a todos desta terra, sem exceção. Na concepção de muitos, a primeira-dama perfeita!
Ao longo de quase três décadas, Luciano Huck se tornou o ideário de uma solução aos problemas de uma nação. Com equilíbrio e sensatez, com o apoio da família, com o embasamento das minorias e das maiorias, com o trânsito livre entre os empresários e a organização ao qual faz parte, ele pode surpreender ao aceitar ser candidato a Presidente da República. E, mais ainda, ser eleito.
As escolhas dirão qual o norte ele deve seguir e o tempo é o que vai nos dizer se ele estava certo ou não, diante de todas estas escolhas.
