Coluna: “Aqui eu posso falar”, aham, senta lá, Claudia!

Olá, queridos leitores! O principal destaque da TV brasileira nas últimas semanas foi Xuxa Meneghel e seu casamento com a Record. Talvez a frase não seja tão convencional, mas o “casamento foi de grego”. Chegamos ao ponto de lembrar da ditadura militar na novela entre Record e Xuxa. Censura nos tempos de hoje? Sim, ainda existe.
Xuxa, que recentemente viu seu programa ao vivo se tornar pré-gravado e ainda de brinde recebeu um profissional da casa para vistoriar o que acontece no programa, uma censura clara, para mostrar a apresentadora que a direção da emissora está descontente com o rumo que o programa está tomando. Novamente, em tempos tão “modernos” e “democráticos”, esse tipo de comportamento de uma empresa séria é no mínimo, desproporcional ao que ela representa para os telespectadores.
São fatores que mostram que o “casamento” entre Xuxa e TV Record já está nas últimas. Até que uma boa alma apareça para apaziguar a situação, Xuxa continuará a soltar suas opiniões e, a Record sua censura gratuita. Não dá para esquecer o fato de Xuxa, entre os seus argumentos para ter fechado com a Record, a liberdade que ela teria na emissora de Edir Macedo e que não tinha nos seus tempos globais. Isso, obviamente não está acontecendo. A Record lembra a madrasta que no começo é boa e conforme a relação se desenvolve a mesma mostra a sua verdadeira face.
E, como tudo pode piorar, a escolha da Record em colocar o “Legendários“, “A Hora do Faro” e, também, o “Programa da Sabrina” nas mãos da produtora de Gugu Liberato, a GGP, é possível que a TV Record também ofereça o programa de Xuxa Meneghel para a empresa do apresentador que comanda as noites de quarta-feira da emissora. Será a gota d’água para Xuxa, sem sombra de dúvidas.
Qualquer profissional, de qualquer área, não pode estar dentro de uma empresa que não valoriza o seu trabalho. Isso é o estopim para a crise de relacionamento entre patrão e funcionário. Xuxa, arrume as suas malas, arraste os melhores para o seu lado e volte a Globo ou entre no primeiro avião para São Paulo. Talvez, no SBT, você consiga um programa consolidado, com os pés no chão e capaz de atingir o público que você quer e, o melhor, você sendo você, sem censura.
