Coluna: Coldplay e a sua facilidade para criar sucessos
Foi durantes as conversas de dormitório que nasceu uma das melhores bandas de rock alternativo da última década. Parece brincadeira, mas nos recônditos da Universidade de Londres, os integrantes, até então reles estudantes resolveram unir-se por uma razão: o amor incondicional pela música. O resultado não poderia ser outro, a criação do esboço do que é o Coldplay atualmente, a boyband Pectoralz.

Mudanças no estilo musical, impregnação de novos títulos, renovação dos partícipes e adquirição de experiência – foi assim que o conjunto teve progresso. A união neste caso fez a força. Chris Martin e sua impecável performance no piano, munido por uma voz branda, porém com potência de voz acessível, o moldaram como um dos melhores vocalistas deste estilo musical. Enquanto Jonathan Buckland, além de ter sobre o seu domínio o dom de tocar guitarra, também assina alguma das canções de maior prestígio da banda, função que contribui e muito na criação/produção de novos singles. Já Guy Berryman, um dos vocalistas de apoio destaca-se pela voz mais suave, e na autoridade ao tocar contrabaixo. Por fim William Champion é um showman, entre seus atributos estão: bateria/percussão, piano e vocal de apoio.
Álbuns de maior reconhecimento:
Parachutes (1999-2001) marcou a estreia da banda de forma modesta a princípio, onde alcançou o 35º lugar dos videoclipes exibidos pela MTV. Porém foi só com o inicio da turnê que a abertura para o prestígio foi iniciada com a canção “Yellow”, momentaneamente ficou entre as mais pedidas das paradas britânicas, trazendo desta forma reconhecimento. Conquistado o Reino Unido, o desembarque foi na América do Norte, onde a trilha para a glória teve encetadura. Difundido o trabalho, a banda recebeu o disco de platina duplo pelo CD e a estatueta de melhor álbum alternativo na edição de 2002 do Grammy Awards.
Videoclipe da música “Yellow”
Dando continuidade ao trabalho, veio o lançamento do 2º álbum, o e tão esperado: “A Rush of Blood to the Head” (2001-2004). Atestado pelos integrantes como a coletânea onde houve o abuso da inspiração, sofreu primordialmente com a falta de algo na complementação do CD, fato que aderiu a uma nova gravação. Foi então que surgiram ‘Daylight’, ‘A whisper’ e ‘The Scientist’.
Videoclipe da música “The Scientist”
Viva La Vida (2006-2008), o quarto álbum da banda, foi marcado por grandes números, a começar pela licença da música “Violet Hill” que foi disponibilizada gratuitamente no site da banda, em versão para download, fato que pegou os fãs de surpresa e acabou por angariar cerca de 600 mil downloads. No contexto global foram vendidas mais de 500 mil cópias nos primeiros dez dias, situação que bateu os recordes de vendas no Reino Unido.
Videoclipe da música “Viva La Vida”
Mylo Xyloto (2011-2013) trouxe uma pegada diferente, com ele a banda resolveu inovar. Embebido em seu clímax músicas conceituais e distópicas, onde o bem vence o mal e a princesa fica com o príncipe no final. Feito merecido: alcançou o topo das paradas em 17 países, tornando-se desta forma o terceiro disco da banda à estrear em primeiro lugar nas paradas da Billboard 200, nos Estados Unidos, vendendo cerca de 447 mil cópias na primeira semana. Outro fato memorável foi a venda frenética dos álbuns digitais distribuídos pela UK Charts Official Company, onde alcançou a marca irrefutável de ser o primeiro álbum a vender mais de 80.000 cópias digitais em sua primeira semana.
Videoclipe da música “Paradise”
Em Ghost Stories (2014) diferentemente dos álbuns anteriores somos levados a uma pegada mais melancólica, romântica e reflexiva. A nova era adotada pela banda surtiu efeito, “Magic” mais recente single já é um dos vídeos de maior sucesso do canal oficial do quarteto no Youtube.
Clipe de “Magic”, que ao meu ver é o mais bem produzido de toda a história do Coldplay
Parece que a frase de Leon Tolstoi difunde-se perfeitamente a história da banda: “A arte é um dos meios que une os homens”. Fato que nos faz refletir sobre o assunto, e chegar a conclusão: “Pior que é verdade, a decomposição dos dons, abertura para criação e discussão é a chave para o sucesso”.
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