Coluna: Domingo é para rir ou para chorar?
Olá, queridos leitores! Está no ar à coluna TV Nobre da semana. Quero agradecer vocês pelo número de acessos do texto anterior: “A Regra do Jogo” ou “Os Dez Mandamentos” – A história se repetirá?
Vamos ao tema de hoje: Aos domingos você costuma assistir programas que te façam rir, que divirtam você e sua família ou costuma assistir programas que tenham histórias tristes, de superação, que envolvam você a ponto de não trocar de canal?
Pois bem, SBT e Rede Record, as duas maiores emissoras do país apostam ora na diversão, ora na tristeza, para atrair o público aos domingos. Mas, nos últimos domingos o SBT aposta mais em diversão enquanto a Rede Record aposta em histórias dramáticas, como em dramalhões e tem conseguido audiência superior em comparação aos programas de auditório do SBT. O que mais cativa você em frente à TV, a alegria ou a tristeza?
A TV no Brasil e nós brasileiros formamos um casamento sem contrato. Na saúde ou na doença estamos lá acompanhando tudo o que acontece nos noticiários, nos programas, nas séries e nas novelas. Na saúde e na doença e na alegria e na tristeza também. Talvez um dos motivos para as duas emissoras apostarem nessas “linhas” para atrair público é porque ficamos sempre ligados às histórias que aparecem na tela, sejam felizes ou tristes. O SBT costuma apostar na diversão para atrair os telespectadores aos domingos, bastam o Passa ou Repassa e as viagens ao exterior dentro do “Domingo Legal”, os quadros do “Eliana” como: “Rola ou Enrola” e “Famosos da Internet” e, sem dúvidas, o carro-chefe dos domingos da emissora, o “Programa Silvio Santos”.
Existem sim, quadros que emocionam o telespectador nos dois primeiros programas, como o “Construindo Um Sonho” do programa apresentado por Celso Portiolli e os quadros “Entrega Pra Você” e “Força do Bem” do programa apresentado por Eliana. Mas quem assiste tem a diferença do que é o sensacionalismo, mostrar o entrevistado ou o participante fragilizado, deprimido e contar a sua história como uma homenagem, quem venceu durante a vida. O tom das perguntas, a maneira que a entrevista é levada, o tom é diferente.
A Record trata o assunto de outra forma, talvez baseada no sensacionalismo do setor de jornalismo da emissora, os programas (principalmente dos domingos), abusam do tema para atrair o público que assiste aos programas da Globo, do SBT e da TV paga. Procure na programação dos últimos cinco anos da emissora e você não vai encontrar nenhum programa dos domingos da Rede Record que foi vice-líder isolado, apenas com quadros de humor, de brincadeiras com a plateia ou com as pessoas de casa.
Você acha que as únicas maneiras de produzir bons programas para os domingos tem que ser, necessariamente, baseados nos dois temas?
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